A Polícia Civil prendeu, na madrugada de segunda-feira, 16 pessoas suspeitas de terem cavado um túnel que ligava um imóvel na Zona Sul de São Paulo ao cofre da base de distribuição do Banco do Brasil. O grupo era investigado há três meses pela Delegacia de Roubos a Bancos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). A polícia afirma que os bandidos pretendiam roubar R$ 1 bilhão do banco.
O investimento da quadrilha foi na faixa de R$ 4 milhões, segundo eles informaram, cada um dos participantes calçou R$ 200 mil e a estimativa deles era levar R$ 1 bilhão. Seria o maior assalto do mundo — disse o delegado responsável pelo caso, Fábio Pinheiro Lopes, em entrevista ao "Jornal Nacional".
O grupo foi preso em um galpão na Zona Norte da capital paulista, onde eram fabricadas as ferramentas utilizadas na escavação. Com cerca de 500 metros, o túnel possuía uma estrutura de madeiras e ferro. Lopes afirmou que a operação desta segunda-feira foi agilizada pelo fim das obras, que terminaram na na última quarta-feira. "Por isso resolvemos fazer a operação e prender quase todo mundo. Prendemos os líderes, se escapou algum (integrante) foi mão-de-obra", afirmou.
O Banco do Brasil informou que "colabora desde o início com as investigações e que atua em conjunto com o serviço de inteligência da polícia".
Três ataques e mais de R$ 130 milhões roubados
O enredo é quase sempre o mesmo: Homens ligados a facções criminosas fortemente armadas atacam transportadoras em mega-assaltos para comprar armas e drogas na fronteira da Bolívia e no Paraguai. Em ao menos três ações realizadas contra Protege e Prosegur (2), em SP, os bandidos levaram R$ 138 milhões.
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Redação iBahia
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