Ativistas voltaram a invadir o Instituto Royal, em São Roque, interior paulista, na madrugada desta quarta-feira (13). Segundo a assessoria do instituto, a maior parte dos equipamentos que ainda estavam no local foi destruída, e os roedores que permaneciam nas instalações foram levados em sacolas plásticas. De acordo com o laboratório, um grupo de cerca de 50 pessoas agrediu três seguranças durante a ação. A instituição registrou um boletim de ocorrência. Leia mais: Após invasão, Instituto Royal decide encerrar as atividades em São PauloAtivistas pedem que investigações sobre maus-tratos em animais no Instituto Royal sejam aprofundadas Ministro diz que invasão de ativistas ao Instituto Royal foi “um crime” O Royal encerrou as atividades no último dia 6 com a justificativa de que os trabalhos foram comprometidos pela invasão de ativistas no dia 18 de outubro. A ação causou, segundo instituto, a “perda de quase todo o plantel de animais e de aproximadamente uma década de pesquisas". Além disso, a instituição argumentou que a "persistente instabilidade e a crise de segurança colocam em risco permanente a integridade física e moral de seus colaboradores". Durante a primeira invasão, 178 cachorros da raça beagle foram levados do laboratório. Os ativistas acusam o Royal de maltratar cães, coelhos, ratos e outros animais usados em pesquisas científicas. A Polícia Civil abriu dois inquéritos para investigar a atuação dos ativistas e do instituto. Um dos inquéritos investiga a denúncia de maus-tratos e o segundo, a ocorrência de furto qualificado e danos ao patrimônio praticados pelos manifestantes durante a invasão. O instituto disse que estava discutindo com o Conselho Nacional de Experimentação Animal (Concea) a destinação correta dos animais que foram levados na ação de hoje. “Lamentamos a onda de violência física e moral contra os animais e os profissionais que prestam serviço ao instituto”, ressalta a nota do laboratório.
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