Bolsonaro já foi denunciado duas vezes pela pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) pela prática de "política anti-indígena". A coordenadora da entidade, Sonia Guajajara, afirmou que entrará com ação judicial para anular a honraria.
Além disso, em discurso, o presidente já afirmou que o indígena é um "pobre coitado". Em 1998, ele afirmou que a cavalaria brasileira foi muito incompetente, por não ter dizimado mais índios no passado.
Em nota, a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia (SJDHDS) afirmou que recebeu "com perplexidade e choque a notícia".
"A honraria, criada há 50 anos, é concedida a pessoas que se destacam pelos trabalhos de proteção e promoção dos povos indígenas brasileiros e, por isso, sua entrega a Jair Bolsonaro causou indignação aos defensores dos diretos humanos e dos povos indígenas da Bahia e do Brasil. Propagador de políticas anti-indígena, Bolsonaro ignora todos os pedidos de socorro dos índios brasileiros e promove um massacre dos seus direitos, com uma política de retrocessos que amplia as violações, a descriminação, o desrespeito, os conflitos fundiários", diz a nota.
O comunicado da pasta diz ainda que no governo Bolsonaro a FUNAI e todos os órgãos que "atuam na defesa dos povos indígenas foram sucateados e loteados por pessoas sem qualquer aptidão ou sensibilidade, colocando para os governos estaduais a defesa da garantia dos direitos dos indígenas, como é o caso da Bahia".
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Redação iBahia
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