O Brasil precisa ter a ousadia de pensar uma meta de inflação menor no futuro, afirmou o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, que participa hoje (5) de audiência pública no Senado. No último dia 30, o Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu fixar em 4,5% a meta de inflação para 2013, com variação de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Esse percentual tem sido mantido desde 2005. A meta de inflação definida pelo CMN tem de ser cumprida pelo Banco Central. Tombini não disse qual é o percentual defendido por ele e que nunca se posicionou a favor do centro da meta em 3%. Ele destacou que a decisão do CMN foi unânime. Segundo o presidente do BC, no momento foi preciso manter a meta. “Estamos lidando com a segunda volta dessa crise no exterior.” Ele ressaltou ainda que a forma de os países enfrentarem a crise é “jogar muita liquidez no mercado” e que há dúvidas sobre a inflação global. No Brasil, ele reforçou que a inflação irá convergir para o centro da meta de 4,5% em 2012. O presidente do BC afirmou ainda que a taxa básica de juros, a Selic, também deve ser reduzida no futuro, mas é preciso enfrentar o “desafio de curto prazo” de controlar a inflação. “Lá na frente, não haverá motivo para ter uma taxa tão diferente da de outros países”. *As informações são da Agência Brasil
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