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Brasileiros são premiados em Olimpíada Internacional Astronomia

Alunos foram avaliados em provas de teoria, observação e análise de dados

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06/08/2015 às 8:50 • Atualizada em 01/09/2022 às 5:00 - há XX semanas
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Equipe brasileira que participou da 9ª Olimpíada Internacional de Astronomia e AstrofísicaDivulgação/OBA
Quatro estudantes brasileiros do ensino médio ganharam menções honrosas pelo alto desempenho individual na 9ª Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica, na cidade de Magelang, na Indonésia. Os premiados foram Carolina Guimarães, única representante feminina e de escola pública, de Vitória, Felipe Barscevicius, do município paulista de Sorocaba, João Paulo Paiva, de Curitiba, e Yassin Khalil, de Primavera do Leste, em Mato Grosso – os três de escolas particulares. Os alunos foram avaliados individualmente, em provas de teoria, observação e análise de dados, e em grupo, para a escolha da melhor equipe. A competição ocorreu entre os dias 26 de julho a 4 de agosto com a participação de 45 equipes de 41 países. “Foi uma experiência incrível, sempre foi um sonho participar de uma olimpíada internacional. Participo da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica desde os oito anos”, conta Carolina, logo após o desembarque em São Paulo, na noite dessa quarta-feira (5). Ela tem 18 anos e estuda no Instituto Federal do Espírito Santo. Carolina disse que sempre gostou e leu sobre o tema, mas intensificou os estudos no ano passado, depois de ser selecionada para a Olimpíada Latino-Americana de Astronomia. O estudante Pedro Henrique Dias, de Porto Alegre, e os líderes de equipe Eugênio Reis, do Museu de Astronomia e Ciências Afins, do Rio de Janeiro, e Gustavo Rojas, da Universidade de São Carlos, também participaram da equipe brasileira, que ficou em 20º lugar na prova entre times. O físico Gustavo Rojas, pela quarta vez líder na competição, comemora o resultado e destaca que este ano nem metade dos países recebeu a menção, concedida a quem tira acima de 50% nas provas individuais. “E, se comparada a Olimpíadas anteriores, a de 2015 teve um nível maior dificuldade nas provas. O Brasil se destacou”, ao acrescentar que o teste mais interessante este ano foi a construção de um telescópio. “Os alunos receberam um kit com os componentes para um telescópio de baixo custo. Tiveram que montar e depois usar o aparelho na prova de observação da geografia da Lua.”

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