Camaro agora é oferecido também na versão conversível

Popular no mundo como o Bumblebee de Transformers, a atual geração do Chevrolet Camaro chegou ao Brasil no final de 2010 e ganhou uma atualização no ano passado. Aqui, como em vários países o esportivo fabricado no Canadá se tornou objeto de desejo e caiu na boca do povo e é tema de sertanejo universitário.

Para continuar encantando e reforçando a imagem da marca da Chevrolet - que não vive uma boa fase, com inúmeros recalls - a General Motors está oferecendo no Brasil a configuração conversível do Camaro. Agora, em apenas 20 segundos é possível trocar o teto preto de lona pelo azul do céu e vice-versa. Tudo ao toque de um botão, basta estacionar, colocar o câmbio na posição P.

A Chevrolet espera comercializar 100 unidades por ano do Camaro Sunrise no Brasil. Foto: Fabio Gonzalez/GM

A capota, chamada pela GM de Twillfast, é de lona, revestida em espuma acústica e equipada com vidro traseiro térmico, que, além mais durável, mantém o nível de ruído e as dimensões internas próximas ao do coupé. Para não utilizar o teto rígido, o carro ganhou reforços estruturais na parte dianteira e traseira, que garantem a rigidez necessária para o maior equilíbrio dinâmico em curvas e retas. Além disso, há as assistências do duplo controle de tração e de estabilidade, que são ajustados por uma tecla ao lado do câmbio.

EXPERIÊNCIAO Camaro, sobretudo o V8, não é um carro dócil. É um muscle car autêntico, com tração traseira. É longo e largo. Os 56,69 kgfm de torque gerados a 4.600 rotações por minuto pelo motor de 6.2 litros aspirado levam o esportivo de 0 a 100 km/h em apenas 4,8 segundos. O motorista iniciante não deve andar com o controle de tração desligado, principalmente em piso escorregadio e em curvas, afinal 406 cv são lançados ao chão nas duas rodas de trás - de 20 polegadas cada. A velocidade máxima, controlada eletronicamente é de 250 km/h.

Como o coupé, o conversível tem quatro lugares, mas o banco traseiro tem espaço apenas para duas crianças. Foto: Fabio Gonzalez/GM

Mas, a partir do momento que a fera está sob controle a diversão é garantida, sobretudo quando o câmbio é operado pelas aletas instaladas atrás do volante. Com a capota aberta a sensação de domínio da máquina é ainda maior, quando o ronco do motor e o barulho do vento se misturam.

Se a música já dizia que a bordo de um Camaro o motorista fica "doce, igual caramelo", no conversível a doçura aumenta. Apenas o preço não é muito doce. O Camaro SS Sunrise custa R$ 239.900, R$ 17.800 a mais que o modelo de teto rígido.

Em apenas 20 segundos a capota de lona é completamente recolhida. Foto: Fabio Gonzalez/GM