De acordo com uma reportagem publicada pelo portal UOL, a greve dos caminhoneiros deve ter início em todo o país nesta segunda-feira (1º), mas a paralisação não é um consenso da categoria e ainda não se sabe exatamente a extensão do movimento.
As entidades que estão à frente da greve são: CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística), a ANTB (Associação Nacional de Transporte no Brasil), e o CNTRC (Conselho Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas).
Porém, também entidades contrárias à paralisação, como CNTA (Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos) e a Abrava (Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Autônomos)
Em um comunicado oficial, o CNTRC diz que é a orientação é que os caminhoneiros e apoiadores da da greve fiquem parados ainda. O documento diz ainda que motoristas que estejam "em trânsito" e "lideranças e colaboradores que estejam em apoio na pista, nos pátios, nos pontos de parada e nos piquetes de informação" a seguirem as normas sanitárias, de distanciamento social e uso de máscara e álcool gel.
O conselho afirma ser formado por 26 entidades da categoria, entre entre sindicatos, associações e cooperativas representativas dos transportadores rodoviários de cargas, reunindo 40 mil caminhoneiros.
Ao Uol, José Roberto Stringasci, presidente da ANTB (Associação Nacional de Transporte no Brasil) disse que haverá pontos de manifestação em todo o país.
Porém, o movimento está divido e pulverizado. A CNT (Confederação Nacional do Transporte), representante de empresas do setor, afirmou na quinta-feira (28) que não apoia nenhum tipo de greve. A nota foi assinada pelo presidente Vander Costa.
"Se houver algum movimento dessa natureza, as transportadoras garantem o abastecimento do país, desde que seja garantida a segurança nas rodovias", diz a nota.
Reivindicações dos caminhoneiros
A categoria reclama do alto preço dos combustíveis e é contra a polícia da Petrobras, baseada na paridade com os preços internacionais.
Eles também questionam o baixo preço dos fretes e o descumprimento da lei que prevê o piso mínimo dos fretes. A medida está para ser analisada pelo Supremo Tribunal Federal.
Neste sábado (30), o presidente Jair Bolsonaro fez um apelo para que a categoria não entrasse em greve.
"Fiz apelo aos caminhoneiros. Sabemos dos problemas deles. Se tivesse condições, zeraria PIS/Cofins óleo diesel, que está em R$ 0,33, mas vamos tentar zerar pelo menos, mas não é fácil", disse o presidente.
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Redação iBahia
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