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Carta de suicídio da mãe de Bernardo foi forjada, diz laudo

Bernardo Boldrini foi assassinado em abril do ano de 2014, porém, a família de Odilaine passou a pedir a reabertura do caso

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30/03/2015 às 10:57 • Atualizada em 28/08/2022 às 13:08 - há XX semanas
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Um laudo técnico apontou que a carta de suicídio de Odilaine Uglione, mãe do menino Bernardo, foi forjada. A perícia foi encomendada pela avó materna do garoto, Jussara Uglione, e revelada na edição desse domingo (29) do Fantástico, da TV Globo. "Aquela carta nunca me confortou. Eu ainda disse: mas essa carta, essa letra não é da Odilaine", afirmou Jussara ao programa.
Bernardo Boldrini com a mãe, Odilaine, e a avó Jussara
A mãe de Bernardo foi encontrada morta com um tiro na cabeça dentro da clínica do marido, o médico Leandro Boldrini, em fevereiro de 2010, em um caso tratado pela polícia como suicídio. Ricardo Caires dos Santos, um dos peritos responsáveis pelo laudo, apontou diferenças entre a caligrafia da carta de suicídio e a de outros textos comprovadamente escritos por Odilaine. "São dois punhos totalmente diferentes. Pessoas diferentes que assinaram", disse. Para o perito, quem forjou a carta conhecia a letra da mãe de Bernardo e tentou imitá-la. "É uma pessoa que já conhecia a escrita dela, uma pessoa muito próxima a ela", afirmou. O Ministério Público requisitou à polícia novas informações sobre a investigação da morte de Odilaine e deve decidir em breve se pede a reabertura do caso. A delegada responsável pela investigação, Caroline Bamberg, porém, defende a conclusão da polícia na época e diz que não houve erro na investigação e que não "leva fé em perícia particular', também durante a entrevista ao Fantástico. Morte brutal O garoto Bernardo Boldrini foi assassinado em abril do ano de 2014, porém, a família de Odilaine passou a pedir a reabertura do caso. Leandro Boldrini e a madrasta do menino, Graciele Ugulin, estão presos acusados da morte de Bernardo. A assistente social Edelvânia Wirganovicz e o motorista Evandro Wirganovicz também foram indiciados. Com informações de Veja.

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