Um casal foi preso nesta quarta-feira (6) suspeito de ter assassinado um bebê de um ano e oito meses em Congonhas (MG). O corpo da criança foi encontrado em janeiro deste ano e, desde então, o crime tem sido investigado pela polícia. As informações são do G1 Minas Gerais.
Desde que o corpo foi encontrado, a mãe esta desaparecida e a polícia acredita que ela tenha sido morta também. O delegado do caso, Alexandre Fonseca, contou ao G1 que Fernanda Caroline Leite Dias (mãe da criança), de 28 anos, mantinha um relacionamento extraconjugal com o suspeito, de 41 anos. A suspeita é que a mulher poderia estar grávida e que isso poderia ter motivado o homicídio.
“Nós temos confirmação que essa potencial gravidez foi levada ao suspeito pela Fernanda e que isso foi o potencial motivador para o desaparecimento dela. E, na convicção policial, minha e da equipe, nós temos certeza de que a Fernanda está morta. Ainda não achamos o corpo, mas ela está morta”, disse o delegado.
O suspeito é bacharel em direito e funcionário de uma grande mineradora. A suspeita, esposa dele, tem 38 anos de idade e é funcionária da prefeitura de Congonhas.
Ao lado da criança, foi encontrado um bilhete que seria de Fernanda, mãe da bebê, mas exames grafotécnicos apontaram que a letra é do suspeito.
De acordo com a polícia, a menina tinha lesões na cabeça e foi constatado também a presença de um medicamento para ansiedade no sangue dela
“A morte da Pietra foi feita para encobrir a relação do autor com a Fernanda. Então, quem matou a Pietra sumiu com o corpo da Fernanda. É uma coisa, assim, lógica. E essa que é a barbaridade desse crime. Uma pessoa que comete uma barbaridade dessa com uma criança não vai cometer a mesma barbaridade com a mãe?”, disse Fonseca.
De acordo com a polícia, o casal nega envolvimento com o crime.
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Redação iBahia
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