Começou, nesta terça-feira (22), a audiência de instrução de Marcelo da Silva, acusado de assassinar a menina Beatriz Angélica aos 7 anos. O julgamento está ocorrendo no Fórum de Petrolina, no Serão de Pernambuco.
O crime aconteceu no dia 10 de dezembro de 2015, durante uma festa de formatura no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, um dos mais tradicionais da cidade. Beatriz Angélica foi esfaqueada.
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De acordo com o g1, o advogado de Marcelo da Silva, Rafael Nunes, foi o primeiro a chegar ao fórum. O defensor falou sobre a expectativa para a audiência.
“Diversas questões de ordem serão arguidas aqui em audiência. A hora da verdade está chegando. A defesa não terá qualquer tipo de dúvida e irá mostrar que Marcelo da Silva não é o assassino da menina Beatriz”, disse o advogado.
Durante a audiência, o promotor Éico Oliveira classificou a morte de Beatriz como um "crime bárbaro" e destacou o objetivo do Ministério Público no julgamento de instrução. Segundo ele, provas parciais já existem e estão colhidas nos autos.
"O Ministério Público busca confirmar os depoimentos testemunhais colhidos no inquérito, para que aja uma prova testemunhal necessária para o andamento do feito. Provas periciais já existem. Já estão colhidas nos autos. E entendemos por bem que, na presente data, ocorrerá tudo dentro da conformidade, dentro do devido do processo legal e, principalmente, buscando a eventual responsabilidade do responsável pelo crime bárbaro", destacou.
Os pais de Beatriz, Lúcia Mota e Sandro Romilton foram os últimos a chegar ao fórum. O casal foi acolhido por um grupo chamado "Somos Todos Beatriz". O casal afirmou ter certeza de que Marcelo da Silva é o responsável pela morte da menina.
“Para a gente, para o Ministério Público, para a Polícia Civil, não nos resta dúvidas, Marcelo da Silva é, sim, o assassino de Beatriz. Existem provas, existem evidências, existem testemunhas, existe o suficiente para levar o Marcelo a júri”, afirma Lúcia Mota.
A audiência de instrução ai definir se Marcelo da Silva será ou não levado a júri popular. Ao todo, serão ouvidas 16 testemunhas. Nesta terça-feira, serão ouvidas as oito testemunhas de acusação e na quarta-feira (23) serão ouvidas as oito testemunhas de defesa.
Crime
Beatriz foi morta em 10 de dezembro de 2015, durante uma festa de formatura do Colégio Maria Auxiliadora. A garota, que morava com a família em uma chácara em Juazeiro, na Bahia, foi encontrada em um depósito de material esportivo desativado, que fica ao lado de uma quadra de esportes onde acontecia uma solenidade de formatura. Ela foi esfaqueada 42 vezes no tórax, membros superiores e inferiores. Ela estava no evento acompanhada dos pais.
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Redação iBahia
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