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Caso Miguel: 'Eu fiz tudo o que podia', diz Sari Corte Real

Indiciada pela morte da criança falou pela primeira vez ao Fantástico neste domingo (5); veja o vídeo

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Redação iBahia

06/07/2020 às 12:10 • Atualizada em 27/08/2022 às 23:09 - há XX semanas
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Em entrevista ao programa Fantástico neste domingo (5), a primeira-dama do município de Tamandarí (PE), Sari Corte Real, falou pela primeira vez sobre o caso e do menino Miguel Otávio de Santana, de cinco anos, no qual é indiciada pela morte da criança. O caso aconteceu no dia 2 de junho, onde o garoto caiu do nono andar de um prédio de luxo em Recife (PE).

Quando questionada se ela se arrependia do que tinha ocorrido, a ex-patroa de Mirtes de Souza, mãe de Miguel, respondeu: “Eu sinto que fiz tudo o que eu podia. Se eu pudesse voltar no tempo, eu voltaria, se soubesse que isso ia acontecer, eu tentaria fazer mais do que eu fiz naquela hora. Não sei o que eu faria diferente, naquela hora eu fiz tudo o que eu podia, mas em nenhum momento eu fiz aquilo prevendo o que iria acontecer”, afirmou Sari ao Fantástico.

Durante a entrevista, Sari contestou pontos do inquérito da Polícia Civil. A investigação indica que, ao deixar o menino no elevador, ela teria apertado o botão que dá acesso a cobertura e teria voltado a fazer as unhas. “Não deu tempo de sentar. Naquela situação não tinha como (voltar para fazer as unhas)”, pontuou.

Quando questionada pela entrevistadora o motivo de não ter tirado a criança a força de dentro do elevador, a primeira-dama disse que 'não se sentiu segura' para fazer isso.

“O maior contato que eu tive com Miguel foi durante esses dois meses, na pandemia, e todas as vezes em que foi necessário chamar a atenção dele, eu solicitei à mãe ou à avó para fazer isso. Eu nunca me dirigi diretamente a ele para repreendê-lo. Eu não me senti segura para isso”, explicou Sari.

Na sexta-feira (3), o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recebeu o inquérito do caso que foi foi dado como base do indiciamento de Sarí por abandono de incapaz com resultado de morte. De acordo com o delegado do caso, Ramon Teixeira, houve 'dolo de abandonar' por parte da ex-patroa de Mirtes de Souza.

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