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Celular de Anderson foi conectado horas após o crime, diz polícia

De acordo com o inquérito, horas após ter sido utilizado no Rio, o aparelho seguiu para Brasília

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Redação iBahia

22/01/2020 às 6:01 • Atualizada em 26/08/2022 às 19:03 - há XX semanas
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A Polícia Civil descobriu que o aparelho celular do pastor Anderson do Carmo — marido da deputada federal Flordelis (PSD), assassinado em junho de 2019 — que desapareceu após o crime, foi ativado com um chip em nome da empresária Yvelise de Oliveira e conectado ao Wi-Fi de sua casa, na Barra da Tijuca, onde vive com o senador Arolde de Oliveira (PSD), com quem é casada, poucas horas após o crime. A informação foi revelada pelo RJ2, da TV Globo.

De acordo com o inquérito da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DH/NSG), horas após ter sido utilizado no Rio, o aparelho seguiu para Brasília. Na capital, o celular teria sido conectado, então, ainda segundo fontes ouvidas pela TV Globo, ao W-Fi de outro endereço residencial, antes de desaparecer de vez.

Foto: reprodução

Procurado pela reportagem, o senador Arolde de Oliveira disse que ele e a esposa estão perplexos:

— Isso não existe. Estou perplexo. Cabe o ônus da prova a quem acusa. Nunca imaginei um ataque desta natureza. Deus é maior que isso tudo. Yvelise está tão perplexa quanto eu estou, e estamos achando que pode ter sido uma clonagem. Amanhã (quarta-feira) vou ver o que eu faço. Quem não deve, não teme — disse Arolde.

Ligação próxima
Arolde de Oliveira é tido como um dos líderes do PSD, partido de Flordelis, e, além disto, tinha relação próxima também com Anderson. O senador é fundador do Grupo MK, gravadora de discos gospel, que atualmente é presidido por sua esposa Yvelise, e que produziu discos da deputada federal.

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O crime
Anderson do Carmo foi morto a tiros na garagem da casa onde morava com Flordelis e os filhos, em Pendotiba, Niterói, na madrugada do dia 16 de junho de 2019. Ele e a deputada federal tinham acabado de chegar em casa, e voltavam de uma confraternização. Até agora, dois filhos de Anderson e Flordelis estão presos, apontados por envolvimento no crime: Flávio dos Santos Rodrigues e Lucas dos Santos. A deputada também é investigada pela polícia. Recentemente, enfim os investigadores conseguiram ter acesso a dados da nuvem do aparelho celular e do tablet do pastor.

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