As principais centrais sindicais do país ameaçaram durante as paralisações desta quinta (12) fazer uma greve geral em agosto, caso as reivindicações da categoria não sejam atendidas pelo governo federal. Para o presidente nacional da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, não tem mais condições de seguir no cargo, diante do cenário de elevação da inflação e dos juros. “A equipe econômica perdeu as condições de dirigir o Brasil. É necessário a demissão da equipe econômica. O ministro Mantega fala e ninguém mais presta atenção”, disse o sindicalista que é deputado federal pelo PDT do Rio de Janeiro. O presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, afirma que há dois prontos nos quais o governo federal e os sindicatos divergem: a taxa de juros e o superávit primário. “Nesse governo federal, em relação à política, nós temos uma grande divergência. A revisão da taxa de juros foi uma excrescência. Outro ponto equivocado é o superávit primário, que pode ter eficiência em outra conjuntura econômica, mas não na atual”, afirmou.
Nesta sexta (12), os líderes das centrais sindicais irão se reunir na sede da Força, na capital paulista, para avaliar a série de manifestações pelo país. A expectativa é de que marque uma nova data, em agosto , de manifestações e paralisações, o que pode evoluir para uma greve geral. Para evitar a convocação da greve geral, as centrais pedem que, pelo menos, o governo federal atenda a uma das reivindicações: ou ao fim do fator previdenciário ou à redução da jornada. “Eu acho que está chegando no limite. Iremos discutir os passos que serão tomados no futuro”, afirmou o presidente da Central dos Sindicatos do Brasil, Antonio Neto. “Se não atender as nossas reivindicações, podemos fazer uma greve maior, é uma questão de entendimento ou não entendimento”, disse o presidente nacional da CUT. O governo federal não se pronunciou sobre os atos. Matéria original do Correio Centrais sindicais ameaçam convocar greve geral em agosto
Paralisações deixam cidades sem ônibus, bancos e aulas (Foto: Marina Silva) |
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