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Começa mutirão de atendimento a vítimas de Santa Maria

A ação deve dar maior agilidade ao monitoramento de pessoas envolvidas na tragédia, segundo o Ministério da Saúde

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09/03/2013 às 12:07 • Atualizada em 02/09/2022 às 6:26 - há XX semanas
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Vítimas do incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria (RS), começam a ser atendidas neste sábado (9) em um mutirão para acompanhamento clínico e psicossocial. De acordo com o Ministério da Saúde, a ação deve dar maior agilidade ao monitoramento de pessoas envolvidas na tragédia. O atendimento inclui tanto os pacientes internados e que tiveram alta, quanto as pessoas que estavam na boate ou que participaram do resgate e tiveram contato com a fumaça tóxica liberada durante o incêndio, além de parentes de vítimas. As consultas serão feitas no Hospital Universitário de Santa Maria. O ministério informou que, para o monitoramento, serão consideradas três prioridades: pacientes que foram internados com comprometimento pulmonar e/ou queimaduras; pessoas que tiveram contato na boate com os gases e inalantes; e amigos e parentes das vítimas que precisam de apoio psicológico. Pacientes que ficaram internados em situação mais grave terão prioridade na avaliação clínica. Todas as pessoas que procurarem o serviço serão submetidas a uma triagem inicial para a realização de exames e definição do procedimento clínico que será adotado. Quem teve contato com os gases tóxicos produzidos pela fumaça do incêndio mas não desenvolveu quadro pulmonar grave e, portanto, não foi internado também será chamado para avaliação clínica e pulmonar no hospital. “Todos aqueles que se cadastrarem receberão uma ligação para informar o dia e a hora da consulta médica. As pessoas que não moram em Santa Maria serão orientadas pela Secretaria Estadual de Saúde a procurar unidades referenciadas para dar continuidade ao acompanhamento médico”, informou o ministério. Dados do governo federal indicam que 570 vítimas do incêndio foram atendidas pelos serviços de saúde de Santa Maria. Entre os dias 1º e 25 de fevereiro, foram feitos mais de 1.300 atendimentos psicossociais. Ao todo, 241 pessoas morreram na tragédia.

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