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Companhias aéreas devem subir preço das passagens; entenda

Companhias aéreas já se pronunciam sobre a situação

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Redação iBahia

11/03/2022 às 20:25 • Atualizada em 27/08/2022 às 6:58 - há XX semanas
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Com a alta dos combustíveis no mercado internacional, a passagem área também pode ficar mais cara. As principais companhias do Brasil devem aumentar o valor nas próximas semanas.

A iniciativa é um dos resultados do encarecimento das commodities por conta da escalada do conflito entre Rússia e Ucrânia.

Em nota ao g1, a Latam afirmou que os preços dos combustíveis têm impacto relevante no custo de operação. Por conta disso, o cenário atual é de aumento de passagens.

"É inegável o impacto nos custos das companhias aéreas, em função da alta do preço do querosene da aviação (QAV) que, infelizmente, diante da imposição desse novo cenário de crise sem precedência e previsibilidade, afetará o aumento no preço das passagens", diz nota da Latam.

Já a Gol, não respondeu aos questionamentos por estar em "período de silêncio". Segundo o g1, trata-se de uma exigência legal para empresar de capital aberto nos dias anteriores à divulgação de seus resultados trimestrais que será publicado pela companhia na próxima segunda-feira.

Associada da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), a entidade divulgou no último dia 8, dizendo que o conflito "pressiona ainda mais o já elevado preço do QAV, que em 2021 alcançou seu maior patamar, acumulando alta de 76,2%".

Segundo a Abear, o combustível responde por mais de um terço dos custos do setor, que têm uma parcela superior a 50% indexada pelo dólar.

"Diante desse cenário, a Abear informa que o consequente encarecimento do QAV nos curto e médio prazos poderá frear a retomada da operação aérea, o atendimento logístico a serviços essenciais e inviabilizar rotas com custos mais altos, incluindo o foco na expansão de mercados regionais, num setor que acumula prejuízo de R$ 37,4 bilhões de 2016 até o terceiro trimestre de 2021, impactando também o transporte de cargas e toda a cadeia produtiva do turismo", diz a nota.

A companhia aérea azul não confirmou nem negou um possível aumento. Na nota enviada ao g1, a empresa lamentou a ocorrência da guerra e diz que, além das irreparáveis perdas humanas, conflito também traz "consequências devastadoras para todos os setores da economia no mundo".

"A continuidade desse cenário poderá adiar uma retomada mais vigorosa da oferta de voos no país, assim como a inclusão de novas cidades e novas rotas e frequências entre aeroportos que já contam com serviço aéreo", diz o texto.

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