O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito) esclareceu nesta quinta-feira (25) resolução publicada nesta quarta no Diário Oficial da União que proíbe a venda de serviços de fisioterapia e terapia ocupacional em sites de compra coletiva. Segundo o conselho, esses serviços, que incluem o pilates, drenagem linfática, acupuntura, entre outros, não poderão mais ser vendidos se oferecidos por profissionais da área da fisioterapia. De acordo com a conselheira do Coffito Perla Teles, a resolução do conselho atinge os profissionais da fisioterapia e da terapia ocupacional. “Quando essas atividades são efetuadas por outras ocupações, quem fiscaliza é a Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] ou até o Conselho de Medicina, se for da área média”, explica. Segundo a fisioterapeuta, tratamentos como a drenagem linfática nem sempre possuem finalidade estética. “Por isso decidimos que nossos profissionais não poderão mais oferecer esse serviços, por uma questão de prevenção à saúde da população. Queremos que o atendimento aconteça com consulta, avaliação, diagnóstico e que o profissional determine qual vai ser a forma de tratamento”, afirma. Com a medida, está vetada a venda de pacotes de pilates, uma técnica de exercícios que deve ser aplicada por fisioterapeutas, além da drenagem linfática e outros tratamentos que se utilizam de equipamentos de eletroterapia, que utilizam correntes elétricas em tratamentos terapêuticos, e o Manthus, um equipamento computadorizado de ultrassom para redução de medidas. Tratamentos que se utilizam do calor, termoterapia, e também a acupuntura, método que utiliza agulhas, também não poderão ser mais oferecidos em sites de compras coletivas por fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. “A drenagem linfática não é feita somente com objetivo estético. Mas mesmo no caso da estética, a celulite, por exemplo, é uma doença, que provoca dores, vários incômodos, pode haver outras patologias associadas. Achamos que isso deve ser avaliado antes de iniciar um tratamento”, diz a conselheira. Ainda conforme a integrante do Coffito, há discussões com a Anvisa para que haja um controle mais restritivo no oferecimento desses tratamentos. “A ideia é levar isso adiante, conforme recebidas denúncias de tratamentos com problemas, como aconteceu com as câmaras de bronzeamento”, afirma. A resolução do conselho leva ainda em conta as normas que regram a atividade, como referencial de cobrança de honorários, com o intuito de inibir a concorrência desleal. O Peixe Urbano, site que oferece compras coletivas e diversos tratamentos estéticos, informou que ainda está analisando a resolução do Cofitto. “Passaremos a seguir também a nova resolução em nível nacional”, informou a assessoria de imprensa do site. O Peixe Urbano diz também que não divulga nenhum procedimento médico e que ainda que está listando os tratamentos que devem ser retirados do catálogo. As informações são do G1. Veja também:Procon alerta consumidores sobre compras coletivas
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