icone de busca
iBahia Portal de notícias
BRASIL

Dilma decidirá sobre futuro de Lupi após ouvir explicações, diz Jucá

Ela quer ouvir justificativa sobre acusação de acúmulo de cargos públicos. Segundo líder, a presidente ainda vai analisar parecer da Comissão de Ética

foto autor

02/12/2011 às 17:35 • Atualizada em 28/08/2022 às 8:04 - há XX semanas
Google News iBahia no Google News
O líder do governo no Senado, Romero Jucá, afirmou nesta sexta-feira (2) que a presidente Dilma Rousseff deve decidir se mantém ou demite o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, na próxima semana, após ouvir as explicações dele sobre a denúncia de que teria acumulado, durante quase cinco anos, dois cargos de assessor parlamentar em órgãos públicos distintos - um na Câmara dos Deputados e outro na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Segundo ele, a presidente também analisará o parecer da Comissão de Ética Pública da Presidência que recomendou a demissão do ministro e aplicou a ele uma “advertência ética”.“A Comissão de Ética fez esse relatório, tomou essa decisão. A presidenta Dilma e o governo estão analisando essa documentação e estão pedindo explicações complementares ao ministro do trabalho e, portanto, na próxima semana a posição do governo será explicitada”, disse.
Futuro de Lupi no Ministério será decidido por Dilma
Jucá afirmou que a denúncia de acúmulo de cargos causa “desconforto” e precisa ser "esclarecida". “É uma situação desconfortável, uma situação que precisa de explicações. O governo está pedindo explicações quanto a essas questões de acumulação de cargos. É um caso que precisa ser esclarecido, mas ainda é prematuro tomar qualquer posição.” O líder do governo destacou ainda, nesta sexta, que cabe somente à presidente Dilma decidir se demite ou não Lupi. “A decisão de nomear e demitir ministros é da presidenta da República. Cabe somente a ela tomar essa decisão e é o que ela fará no momento apropriado.” Segundo reportagem do jornal “Folha de S.Paulo”, enquanto era assessor do PDT na Câmara, entre 2000 e 2055, Lupi também ocupava cargo de assessor de um vereador da legenda na Câmara Municipal do Rio, a quase 1,2 mil km da capital. O acúmulo de cargos é proibido pela legislação. Nesta quinta (1º), a presidência da Câmara determinou abertura de sindicância para apurar a denúncia.

Leia também:

Foto do autor
AUTOR

AUTOR

Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!

Acesse a comunidade
Acesse nossa comunidade do whatsapp, clique abaixo!

Tags:

Mais em Brasil