O coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, afirmou ontem que a presidente Dilma Rousseff (PT) precisa “mudar as burrices que vem fazendo”, durante lançamento da Frente Brasil Popular, na Conferência Nacional Popular em Defesa da Democracia e Por Uma Nova Política Econômica, que reuniu sindicatos e movimentos sociais em Belo Horizonte. Entre as “burrices” de Dilma, segundo Stédile, estão aumento da taxa de juros e corte de gastos sociais. “A responsabilidade é dela. Esperamos que ela mude enquanto é tempo”, falou. “Os trabalhadores estão na rua opinando. Todas as pesquisas indicam que o nível de popularidade da presidente baixou para 7%, 8%. Esperamos que leia as pesquisas e se dê conta que isso não é gratuito. O povo quer mudança na política econômica”, completou. Apesar das críticas, Stédile reiterou apoio à petista. "Ela tem que governar até 2018", afirmou. Os movimentos sociais divulgaram um documento com quatro pontos: a defesa dos trabalhadores; a ampliação da democracia e da participação popular; a promoção de reformas estruturais “para construir um projeto nacional de desenvolvimento democrático e popular”; e a defesa da soberania nacional.
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