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Efetivação de temporários será 9% menor que o previsto, diz Asserttem

Comércio e indústria têm ainda cerca de 50 mil vagas temporárias abertas. O número equivale a 34% das 147 mil vagas de trabalho previstas

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22/11/2011 às 18:31 • Atualizada em 26/08/2022 às 20:59 - há XX semanas
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A Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário (Asserttem) mudou a previsão de efetivação de temporários para o final do ano. A previsão de 147 mil vagas em todo o Brasil se manteve, mas a quantidade de contratos com chance de efetivação estimada pela entidade em meados de setembro caiu de 29% para 20%. Dados atualizados, coletados pelo Instituto de Pesquisa Manager (Ipema) a pedido da Asserttem, mostram que a desaceleração econômica é a principal causa da redução da expectativa de efetivação dos contratos de trabalho temporário. “O mercado se mostra sensível devido à alta nos preços de produtos e serviços, mas sem perder o otimismo para o período do Natal, uma das melhores datas para o comércio e para a indústria. Apesar da redução, quase 30 mil pessoas podem ter seus contratos transformados em efetivos, o que é bastante positivo”, diz Jismália Alves, diretora de Comunicação da Asserttem. Faltando pouco mais de um mês para o Natal, o comércio e a indústria têm ainda cerca de 50 mil vagas temporárias abertas ou em processo de seleção a serem preenchidas em todo o país. O número equivale a 34% das 147 mil vagas de trabalho previstas até o final do ano pela Asserttem. “Num mercado profissional competitivo como o nosso, ter registrado em carteira uma experiência de trabalho, mesmo que temporária, qualifica o candidato para processos seletivos futuros”, explica Jismália. Setores e cargos A Asserttem prevê a abertura de 147 mil vagas em todo o país até dezembro, 5% a mais que no mesmo período do ano passado. Jovens em situação de primeiro emprego deverão preencher 28% das vagas. A maior parte das contratações temporárias (70%) tende a ser feita pelo comércio. Os candidatos com idades entre 18 e 39 anos têm mais chance de conseguir vaga: 65% dos postos de trabalho deverão ser ocupados por pessoas nessa faixa etária. Os segmentos de supermercado, vestuário, calçados, eletrodomésticos e perfumaria são os que mais demandam mão de obra adicional. Entre as principais funções estão analista de crédito, atendimento, crediário, embalador, estoquista, etiquetador, fiscal de caixa, fiscal de loja, operador de telemarketing, promotor de vendas, repositor, vendedor e Papai Noel. De acordo com Jismália de Oliveira Alves, diretora de Comunicação da Asserttem, em geral, as vagas exigem do candidato o primeiro grau completo, simpatia, facilidade de comunicação e para o trabalho em equipe. “A remuneração média será 9,5% maior em relação a 2010, ficando entre R$ 690 e R$ 996, com direito a benefícios como vale-transporte e vale-refeição", afirma. RegiõesA região Sudeste tem a previsão de abertura de maior número de vagas: 75.264. Em seguida vem a região Nordeste, com 28.739. Em terceiro está a região Sul, com 26.460. Em seguida vêm Centro-Oeste e Norte, com 9.379 e 7.071, respectivamente. IndústriaRespondendo por 30% das contratações temporárias, as principais empregadoras serão as indústrias de bens de consumo, como alimentos, bebidas, brinquedos, eletrônicos, vestuário e papel. A maioria dos trabalhadores contratados (70%) terá até 39 anos. O sexo feminino deverá ocupar 35% das vagas abertas. Entre as principais funções estão auxiliar administrativo, auxiliar financeiro, auxiliar de laboratório, auxiliar de serviços gerais, motorista, nutricionista, operador de empilhadeira, operador de máquinas, técnico em manutenção industrial e técnico em segurança do trabalho. A remuneração média deve apresentar aumento de 16% em comparação com 2010 e pode variar entre R$ 920 e R$ 1,3 mil. A maioria das contratantes pode exigir o segundo grau completo. “O diferencial ficará por conta da qualificação técnica do candidato em áreas como automação industrial, eletrotécnica, mecatrônica, química, informática, segurança do trabalho, administração e secretariado”, diz Jismália. O estudo foi encomendado pela Asserttem ao Instituto de Pesquisa Manager (Ipema) e contempla apenas os contratos temporários firmados de acordo com a Lei 6.019/74, excluindo estagiários, terceirizados e contratos informais.

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