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Em entrevista Dilma não comenta comportamento do PT no mensalão

Candidata à presidência foi a terceira entrevistada pelo Jornal Nacional.

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18/08/2014 às 23:28 • Atualizada em 01/09/2022 às 16:39 - há XX semanas
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Em entrevista concedida ao Jornal Nacional na noite desta segunda-feira (18), a presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff, não quis comentar sobre o comportamento do PT sobre o julgamento do mensalão, após ser questionada sobre a atitude dos membros do partido em tratar o condenados como verdadeiros guerreiros. Em resposta ao questionamento, Dilma disse que enquanto presidente deve respeitar a autonomia do Supremo Tribunal Federal (STF).
Presidente se recusou a comentar comportamento do PT sobre o mensalão. (Foto: Reprodução / Jornal Nacional)
"Eu sou presidente da República, não faço nenhuma observação sobre julgamentos realizados pelo STF por um motivo simples: a Constituição exige que o Presidente da República e os demais chefes do poder que respeitemos e consideramos a autonomia desses órgãos", disse a presidente. Os apresentadores do jornal também perguntaram à presidente sobre casos suspeitos de corrupção no seu governo, principalmente nos que resultaram na troca de ministros. Em resposta a presidente afirmou que não há dificuldades em se cercar de pessoas honestas afirmando que seu governo foi o que mais estruturou mecanismos de combate à corrupção. Dilma também afirmou que a Polícia Federal (PF), teve “imensa autonomia” para investigar os casos. A presidente afirmou ainda que "nem todas as denúncias de escândalo resultaram realmente na constatação de que a pessoa tinha que ser punida e condenada". "Pelo contrário, muitos daqueles que foram identificados como tendo praticado atos indevidos foram inocentados." Perguntada sobre a saúde no Brasil, Dilma disse que o país precisa de uma '”reforma federativa” e que “há responsabilidades municipais, estaduais e federais". A presidente disse ainda se referindo ao programa Mais Médicos, que o problema da falta de médicos foi assumida pelo governo federal, por ter mais recursos. Dilma também foi questionada sobre a culpa do governo na alta da inflação e o baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e afirmou que "Nós enfrentamos a crise pela primeira vez no Brasil não desempregando, não arrochando o trabalho e não aumentando os tributos.", disse a candidata otimista. No encerramento, Dilma afirmou que quer continuar no cargo para que o Brasil possa "continuar a ser um país de classe média".

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