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Em greve, Correios farão mutirão atualizar entretregas

No final de semana, haverá intensificação para colocar entregas em dia

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Redação iBahia

22/09/2017 às 21:35 • Atualizada em 01/09/2022 às 0:13 - há XX semanas
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Os Correios anunciaram um mutirão neste fim de semana, hoje e amanhã, para colocar em dia a entrega de cartas e encomendas atrasadas em razão da greve dos trabalhadores, que foi deflagrada na última quarta-feira (21). Parte dos trabalhadores da empresa em 21 estados e no Distrito Federal está com as atividades suspensas, de acordo com a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect).

A Bahia é um dos estados em greve, mas um total de 3.857 empregados continua desempenhando suas atividades normalmente, segundo a Coordenação de Comunicação dos Correios na Bahia. O número corresponde a 74,91% do efetivo total no estado. Em todo o Brasil, 91,3% do efetivo dos Correios está trabalhando normalmente - o que corresponde a 99.130 empregados, ainda de acordo com a empresa.

Em nota, os Correios informaram que o mutirão deste fim de semana “nas localidades em que há paralisação parcial faz parte do Plano de Continuidade de Negócios, que também prevê medidas como deslocamento de empregados entre as unidades e realização de horas extras”.

O comunicado diz ainda que “a rede de atendimento está aberta em todo o país e todos os serviços, inclusive o SEDEX e o PAC, continuam sendo postados e entregues em todos os municípios do país, sem exceções”.

Já os serviços com hora marcada (Sedex 10, Sedex 12, Sedex Hoje, Disque Coleta e Logística Reversa Domiciliária) estão com postagens suspensas para os seguintes destinos: Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraíba e Piauí, e para as cidades de São José dos Campos (SP), Ribeirão Preto (SP), Campinas (SP) e São José do Rio Preto (SP). O volume dos serviços com hora marcada postado para esses destinos representa apenas 0,5% de todas as encomendas entregues pelos Correios e a suspensão foi realizada com o intuito de redirecionar os recursos para os demais serviços, que são os mais utilizados pelos clientes.

Quanto à negociação, os Correios alegam que continuam as tratativas com representantes da Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect). Segundo a empresa, a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) decidiu iniciar a paralisação nas bases de seus sindicatos filiados antes de esgotado o diálogo sobre as cláusulas previstas no acordo.

“A atitude da Fentect coloca em risco não apenas a qualidade dos serviços prestados aos clientes e à população brasileira, mas compromete a sustentabilidade dos Correios e prejudica todo o esforço realizado durante este ano para reverter a situação financeira da empresa”, diz a nota.

A Fentect afirma que a greve foi o último recurso e que está aberta a negociação, mesmo após 50 dias de conversas sem chegar a um acordo.

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