Erro em anúncio faz professor querer pagar R$ 4 em celulares

Um erro em um anúncio de uma loja de eletrodoméstico na cidade de Guarabira, na Paraíba, criou uma grande confusão e o caso foi parar na delegacia. No anúncio, foi escrito a seguinte promoção: "Oferta imperdível. Chip Vivo. R$ 1,00 com aparelho!".

A verdadeira intenção da loja era oferecer um chipo R$ 1 para aqueles que comprassem um celular. O erro motivou o professor Aurélio Damião, que resolveu ir até o local e comprar os quatro aparelhos, com quatro moedas de R$ 1.

"Eu quis mesmo era dar mais uma lição na loja do que qualquer outra coisa. Estava escrito errado, foi um erro de português. Cheguei e falei que queria comprar quatro celulares e o gerente começou a me destratar, me chamar de maluco. Disse que eu não era louco de pegar um celular de lá. Eu falei que não queria pegar, não ia roubar. Eu estava lá para comprar. Ele se recusou a vender e eu chamei a polícia", explicou o professor.

Erro em anúncio faz professor querer pagar R$ 4 em quatro celulares

Segundo o jornal Extra, uma viatura da polícia militar chegou ao local e convidou o professor e o gerente da loja para irem à delegacia. Aurélio contou que a loja estava fazendo propaganda enganosa e que tinha o direito de receber o que estava sendo oferecido.

"O delegado até riu do que aconteceu. Eu disse: “Imagina se eu tenho R$ 100,00 no bolso?”. A sorte é que eu só tinha moeda. Joguei minhas quatro moedas na mesa do delegado e disse que queria quatro aparelhos. O gerente pediu pelo amor de Deus para eu não fazer isso, que ia descontar do salário dele", reforçou o professor.

De acordo com a polícia, as duas partes chegaram a um acordo. Aurélio aceitou receber apenas um aparelho e o comerciante não aceitou sequer um real do professor. "Eu disse que aceitaria dois celulares, em vez de quatro. Ele implorou pra eu não fazer isso. Aceitei um, disse que queria o mais barato. Mas é importante que isso sirva de lição, porque atrai consumidores com propagandas que não são verdadeiras" contou.

"Eu quis mesmo era dar mais uma lição na loja do que qualquer outra coisa", contou o professor