A projeção de instituições financeiras para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), este ano, subiu de 5,80% para 5,83%. Para 2014, a estimativa foi mantida em 5,84%. As projeções são de pesquisa feita pelo Banco Central (BC), o boletim Focus, divulgado semanalmente. As projeções estão distante do centro da meta de inflação, de 4,5%, e abaixo do limite superior de 6,5%. É função do BC fazer com que a inflação convirja para o centro da meta. Um dos instrumentos usados pelo Banco Central para influenciar a atividade econômica e, por consequência, a inflação, é a taxa básica de juros, a Selic. Para as instituições financeiras, ao final deste ano, essa taxa estará em 9,5% ao ano. No último dia 28, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC decidiu elevar a Selic para 9% ao ano. Para o final de 2014, a expectativa para a taxa Selic passou de 9,5% para 9,75% ao ano. A pesquisa do BC também traz a mediana (que desconsidera os extremos nas projeções) das expectativas para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que foi ajustada de 4,37% para 4,38% este ano e mantida em 5,27% em 2014. A projeção para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi alterada de 4,55% para 4,57% este ano, e de 5,57% para 5,64% em 2014. Para o Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M), as projeções foram ajustadas de 4,5% para 4,45% em 2013, e de 5,5% para 5,55% no próximo ano. A estimativa para os preços administrados foi mantida em 1,80% em 2013, e segue em 4,5%, no próximo ano. Os preços administrados são aqueles cobrados por serviços monitorados, como combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento e transporte coletivo urbano.
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