O deputado cassado Eduardo Cunha, preso preventivamente no dia 19, em Brasília, pela Polícia Federal (PF), deve acertar o acordo de delação premiada com os investigadores responsáveis pela Lava Jato.
Segundo o blog Expresso, do jornalista Murilo Ramos, a delação é vista como a alternativa mais segura para proteger a mulher, a jornalista Cláudia Cruz, e os filhos do deputado.
Nesta segunda-feira (24), a defesa de Cunha entrou com um pedido de liberdade no Tribunal Regional Federal da 4ª região (TRF4), em Porto Alegre. A defesa pede que seja concedida uma medida liminar para suspender os efeitos da prisão preventiva de Cunha.
Na ação que pede a liberdade do ex-presidente da Câmara dos Deputados, os advogados rebatem os argumentos usados pelo Ministério Público Federal para pedir a prisão.
A defesa sustenta que Cunha estava respondendo a um processo no Supremo Tribunal Federal (STF) e que um pedido anterior para prisão, feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR), foi negado pelo ministro Teori Zavascki. Para a defesa, a atual prisão o ex-deputado afronta o que foi decidido pelo STF e alega que não ocorreu nenhum fato novo para justificar a detenção.
“Na verdade, os fundamentos utilizados para decretar a prisão preventiva do paciente, com a devida vênia, são exatamente os mesmos que, anteriormente, foram considerados insuficientes pelo STF para o deferimento de idêntico pedido de prisão preventiva. Não há, ademais, notícias de que, enquanto permaneceu solto, houvesse o paciente se furtado ao processo penal, reincidido em condutas criminosas outras ou tentado empreender fuga”, diz a ação.
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Redação iBahia
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