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Ex-lutador de jiu-jitsu se defende: 'Não achei que ele morreria com 3 socos'

Vigia de posto de combustíveis morreu após briga com ex-lutador

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08/07/2011 às 16:46 • Atualizada em 29/08/2022 às 15:34 - há XX semanas
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O técnico de informática e ex-lutador de jiu-jitsu, Airton Colognesi Pinheiro, 30 anos, suspeito de matar o vigia Adelson Eloi Nestor de Almeida, 46 anos, na madrugada de quinta-feira (7), disse à reportagem que agiu em legítima defesa. “Eu me defendi de uma agressão. Quando ofende a minha integridade física eu vou me defender e sempre vou fazer isso”, disse Pinheiro, em entrevista nesta sexta-feira (8). O crime aconteceu depois que o vigia pediu para que Pinheiro não passasse pelo pátio do posto de combustíveis, que já estava fechado. Ele ignorou a advertência e se sentou em uma mesa de sinuca que fica dentro da área do posto. “Eu estava cansado e me sentei, quando ele chegou e me deu uma paulada no joelho”, disse o técnico. Segundo o suspeito, Almeida teria usado uma barra de ferro para agredi-lo e forçá-lo a sair do local. “Eu tomei a barra de ferro dele, acertei alguns socos nele, mas não para matar, eu fiz isso para me defender. Jamais pensei que ele ia morrer por causa de dois ou três socos”. Pinheiro nega que tenha fugido do local do crime. Segundo registro da ocorrência na Polícia Civil, ele foi encontrado a aproximadamente 190 metros de onde aconteceu a briga. O suspeito disse que viu as pessoas se aproximando do vigia e foi sentar no gramado, à espera da polícia. “Quando eu saí de lá ele estava tentando se levantar, por isso quando eu soube que ele morreu eu não acreditei”, disse. Em nenhum momento, durante a entrevista, Pinheiro disse que usou a barra de ferro para agredir o vigia. A advogada do suspeito, Cleuza Mongenout, pretende alegar lesão corporal grave seguida de morte. O ex-lutador pemanece preso na delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac). InvestigaçãoSegundo a polícia, o corpo do vigia foi encontrado na calçada de uma borracharia, em frente ao posto de combustíveis. O delegado responsável pelo caso, Fábio Sampaio, não acredita na versão de legítima defesa. “Ele agrediu o vigia até tirar a vida dele, não foi só para se defender”, disse. Durante o interrogatório, Pinheiro disse para a polícia que lutou jiu-jitsu por seis anos e participou de competições de boxe. O delegado que atendeu o caso, João Eduardo Davanço, disse que o rosto do vigia estava desfigurado. No local do crime, foi apreendida uma barra de ferro que teria sido utilizada na agressão. DiscussãoO suspeito ainda disse tinha tomado quatro latas de cerveja, mas que isso não o deixou alterado. Pinheiro havia discutido com o pai antes de sair. O pai dele tirou uma vela do carro para que o filho não dirigisse, por isso, voltava à pé para casa. As informações são do G1.

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