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Amigos e familiares do comerciante Anderson Lúcio de Oliveira, acusado de agredir Fernanda Regina Cézar com uma cotovelada na frente de uma boate, em agosto de 2014, em São Paulo, lamentaram a condenação do homem. Anderson foi considerado culpado pelo júri, formado por seis mulheres e um homem, após quase 10 horas de julgamento. Ele foi condenado a 5 anos de reclusão em regime semiaberto por lesão corporal grave com agravante de crime contra a mulher. Anderson já estava preso há um ano e terá esse tempo descontado da pena. Segundo Cristiane Martins de Oliveira, cunhada de Anderson, a família recebeu a notícia de duas formas. "Ficamos contentes com a desclassificação do crime [de tentativa de homicídio qualificado para lesão corporal grave], mas queríamos ele em casa, com a gente, e que ele não pegasse essa pena, que foi a máxima", disse ao site G1. Anderson saiu do Fórum de São Roque 10 horas após o início do julgamento, escoltado e algemado. Ao ver os familiares e amigos, ele sorriu e gritou. Julgamento Durante a manhã, o réu, a vítima e oito testemunhas contaram as suas versões sobre o caso. Fernanda Regina afirmou que não se lembra do que falou para Anderson no dia e o que teria motivado a cotovelada. Ela também disse que não estava bêbada, que tinha tomado uma cerveja e duas taças de vinho. A vítima afirmou ainda que não se lembra da pancada e que só soube o que aconteceu quando viu as imagens na televisão. Em depoimento ao júri, o réu negou que teve intenção de agredir a auxiliar de produção. "Nunca passou pela minha cabeça bater nela. Nada foi premeditado ali", afirmou. Segundo ele, a agressão foi motivada por provocações da vítima, que estaria alterada e xingando a mãe e o pai dele [que havia morrido alguns meses antes].