A Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) vai aguardar a publicação mensal da Taxa Preferencial Brasileira, no mês que vem, para só então se manifestar sobre os possíveis benefícios que a nova taxa poderá trazer para o mercado de crédito. A entidade representativa dos bancos comerciais acompanhou o anúncio feito nesta sexta-feira (12) pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, durante seminário sobre Riscos, Estabilidade Financeira e Economia Bancária, em São Paulo. Cautelosos, os banqueiros preferem primeiro ver os termos exatos do novo referencial de juros. Tombini disse que a taxa será calculada com base nos juros dos empréstimos bancários para grandes empresas, clientes preferenciais, que conseguem custos mais baixos em suas operações. Será, portanto, um referencial para comparar os juros do mercado, com potencial para estimular a concorrência entre os bancos, acredita ele. A exemplo do silêncio da Febraban, a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) e o Instituto Brasileiro dos Executivos de Finanças (Ibef) também preferem esperar a concretização da medida anunciada pela autoridade monetária. As informações são da Agência Brasil.
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