Em comemoração aos 111 anos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), foi lançado nesta quarta-feira (25) o livro Fundamentos da Paleoparasitologia, que trata da ciência que estuda parasitos em material arqueológico. O livro é uma coletânea de assuntos sobre a paleoparasitologia e revela informações sobre sítios arqueológicos, povoamento dos continentes, as doenças em geral do passado, fazendo uma síntese de tudo que foi estudado nos últimos 30 anos. A publicação foi organizada pelo médico Luiz Fernando Ferreira, da Escola Nacional de Saúde Pública, criador do termo paleoparasitologia, e pelo também médico e pesquisador Adauto José Araújo, além do professor Karl Jan Reinhard, da Universidade de Nebrasca, dos Estados Unidos. As matérias-primas para estudo da paleoparasitologia incluem coprólitos, fezes, ossos e tecidos preservados em múmias. O exame desses materiais oferece aos pesquisadores variados tipos de parasitos, entre os quais helmintos, ou vermes; artrópodes, como os piolhos, por exemplo; protozoários, como o Trypanosoma cruzi, causador da doença de Chagas; bactérias; e vírus, em alguns casos, informou a Fiocruz. Segundo Adauto Araújo, a paleoparasitologia facilita o estudo das migrações, permitindo acompanhar, pelos parasitos encontrados, os deslocamentos populacionais pelos continentes. O pesquisador destacou que a ciência é multidisciplinar, uma vez que está ligada à arqueologia, paleontologia e medicina, entre outras áreas.
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