Cinquenta e quatro dias após o acidente com o avião da Chapecoense, Jackson Follmann é o único sobrevivente ainda internado. O atleta teve a perna direita amputada, além de ter passado por uma delicada cirurgia cervical. Sobre o acidente, o goleiro conta que o avião não chegou a cair e que foi tudo muito rápido.
"Eu lembro quando o avião se desligou, as luzes se apagaram. Vi que alguma coisa estava errada. O avião não chegou a cair. Depois que desligou ele começou a flutuar devagar. No momento do choque eu não lembro, eu apaguei. Foi muito rápido. Lembro de ter acordado (antes do resgate), sim. Abri os olhos, estava muito escuro, estava muito frio. Eu tremia de frio. Eu gritava "socorro, eu não quero morrer". Alguns dos amigos, que ainda estavam vivos, também gritavam. Eu ouvi o resgate chegando gritando polícia nacional", disse ao 'Fantástico'.
Segundo Follmann, ele só acordou quatro dias depois, no hospital com a família. "Minha mãe entrou e falou comigo. Foi difícil. Foi ali que eu acordei. Eu chorava muito, foi quando eu abri os olhos".
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Redação iBahia
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