A jornalista e apresentadora Glória Maria, que morreu nesta quinta-feira (2), relatou em 2020 um caso de racismo que sofreu em um hotel, no Rio de Janeiro.
No Globo Repórter, que na ocasião reexibiu o Em Pauta, da GloboNews, que tratava sobre racismo no Brasil e no mundo com jornalistas negros da emissora, Glória falou sobre o ocorrido.
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“Tenho orgulho de ser a primeira pessoa o Brasil a usar a lei Afonso Arino, que punia o racismo não como crime, mas como contravenção. Fui barrada por um hotel por um gerente que disse que negro não podia entrar. Chamei a polícia e levei esse gerente aos tribunais. Ele foi expulso do Brasil, mas se livrou da acusação pagando uma multa ridícula, porque o racismo para muita gente não vale nada”, disse a jornalista à época.
A história de luta contra o racismo de Glória Maria é antiga. Ela, que foi a primeira jornalista preta a ser repórter na história da televisão brasileira, já havia sido discriminada pelo general João Baptista Figueiredo, que foi presidente do Brasil durante o período da ditadura (1964-1985). Depois de corrigi-lo durante uma entrevista, a jornalista foi ameaçada pelo militar que afirmou que iria prendê-la e arrebentá-la.
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Redação iBahia
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