O inquérito que analisa o vídeo que flagrou o estupro cometido pelo anestesista Giovanni Quintella Bezerra, uma cesariana no Rio de Janeiro, indica que ele sedou a vítima ao menos 7 vezes enquanto cometia o crime.
Ainda segundo a análise, o estupro começou 50 segundos após o marido da vítima deixar a sala com o bebê. A investigação foi concluída pela Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti (DEAM-SJM).
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De acordo com o g1, o anestesista vai ser indiciado por estupro de vulnerável. A previsão é que o inquérito seja enviado ao Ministério Público ainda nesta terça-feira (19).
Ainda segundo o g1, o inquérito apresenta outros pontos relevantes sobre o caso, inclusive o tempo de duração da violência: 9 minutos e 5 segundos. Veja:
- O vídeo de 1 hora e 36 minutos e 20 segundos, gravado pelo telefone de uma enfermeira, está íntegro e sem edições;
- O médico aplica medicamento (provável sedação) na vítima 7 vezes durante a ação criminosa;
- O laudo médico-hospitalar em material usado pelo médico para se limpar após o estupro deu negativo sobre a presença de sêmen. No inquérito, é explicado que como material passou por diferentes recipientes após a coleta não foi possível garantir sua integridade;
- Tempo total do estupro: 9 minutos 5 segundos;
- Laudo de medicamentos: cetamina e propofol; como as ampolas de medicamentos estavam quebradas pela própria utilização, a perita previu a possibilidade de contaminação entre os frascos;
- 19 pessoas foram ouvidas no inquérito (anestesista, vítima, marido, corpo técnico/médico e policiais).
Outros casos e denúncia do Ministério Público
O anestesista também está sendo investigado em outro inquérito da Polícia Civil. O médio é suspeito de ter cometido outros 40 possíveis casos de estupro em pacientes.
O número representa o total de procedimentos cirúrgicos realizados com a participação de Giovanni Quintella. Apenas no Hospital da Mãe, em Mesquita, o médico realizou 44 cirurgias.
Mesmo sem o encerramento das investigações, o Ministério Público denunciou o médio à Justiça, o que o tornou réu. Além da condenação, o MPRJ pediu também uma indenização em favor da vítima, em um valor que não seja inferior a 10 salários mínimos.
O Ministério Público entendeu que, mesmo sem a conclusão do inquérito, havia provas suficientes para fazer a denúncia.
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Redação iBahia
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