Em meio ao agravamento da crise política, a presidente Dilma Rousseff decidiu transferir a chefia da Casa Civil, ocupada por Aloizio Mercadante. Dilma apontou o ministro da Defesa, Jaques Wagner, como o sucessor do cargo, durante conversa com o vice, Michel Temer, na manhã desta quarta-feira (30).
Como resposta aos anúncios ainda não-oficiais, o ex-governador baiano disse que aceitaria a proposta para participar da articulação dentro do Palácio do Planalto. “Se for ter um convite, a gente sempre assume a tarefa. Sou parte desse projeto, o que eu puder ajudar, eu vou continuar ajudando”, afirmou Jaques Wagner, após uma audiência na Câmara dos Deputados.A troca é apoiada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo PMDB, que também defendeu o nome do político para o posto. Mercadante, que mantém uma boa relação com a presidente, não deve deixar o governo. Ele retornará ao Ministério da Educação, pasta que comandou durante o primeiro mandato de Dilma. No lugar de Wagner, é provável que Aldo Rebelo (PC do B), na chefia da Ciência e Tecnologia, assuma a Defesa.A presidente demitiu na terça (29), por telefone, o ministro Arthur Chioro, da Saúde. Um dos nomes cotados para ocupar o cargo é Marcelo Castro (PMDB). A ação responde à estratégia do governo de conquistar apoio da base aliada - o PMDB deve ocupar entre seis e sete pastas na nova articulação do governo. Todas as mudanças da reforma ministerial devem ser anunciadas nesta quinta (1º). *Colaborou Simone Melo, integrante da 9ª turma do CORREIO de Futuro
(Foto: Arquivo CORREIO) |
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