O jogador Luiz Antônio, do Flamengo, foi indiciado nesta sexta-feira (20) junto ao seu pai, Luiz Carlos Francisco Soares e o policial civil Alexandre da Rocha Antunes, conhecido como Sergio Preto, pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (DRACO/IE) e denunciados pelo Ministério Público pelos crimes de fraude securitária e organização criminosa.
De acordo com a Secretaria de Segurança do Rio, que divulgou a informação, a DRACO comprovou que o atleta não teve seu carro roubado, como informado pelo pai do atleta, mas sim participou de um crime popularmente conhecido como "tombo de seguro". O volante teria utilizado o policial civil e amigo Alexandre da Rocha para fazer o registro da falsa ocorrência e entregar o veículo para milicianos da Zona Oeste com o auxílio de seu pai. Os agentes da delegacia realizaram operações de busca e apreensão na manhã de hoje (20), na residência do jogador e em outros endereços já resididos por Luiz Antônio. No entanto, em um dos endereços, no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio de Janeiro, os agentes constataram que o jogador já havia deixado o imóvel, mas encontraram, em posse dos novos moradores, uma quantidade ainda não contabilizada de Ecstasy, Maconha, Cocaína, uma substância de nome metilenodioximetanfetamina, conhecida em festas pelos usuários como MD ou MDMA, além de uma determinada quantidade de Euros. As pessoas encontradas no imóvel foram presas em flagrante, mas não houve constatação de que tinham ligação entre elas e Luiz Antônio, seu pai, ou o policial. O casoO meia Rubro-Negro teria presenteado um dos chefes da maior milícia que atua no Rio de Janeiro com um carro de luxo e seu pai, Luiz Carlos Francisco Soares, foi o responsável pelo registro de roubo do veículo em uma delegacia para que o filho recebesse o dinheiro do seguro. Ele não compareceu à delegacia, pois segundo o advogado do jogador, Luiz Carlos não chegou a ser intimiado. Se as acusações se confirmarem, o jogador deve responder por estelionato, e o pai por falsa comunicação de crime. A acusação de formação de quadrilha também pode ser feita contra Luiz Antônio, caso for provado que ele tinha elo com a quadrilha, onde mais de 20 pessoas foram presas no mês de agosto de 2014. A ligação de Luiz Antônio com o policial envolvido se dá por conta do registro da ocorrência na delegacia. Foi Alexandre da Rocha o responsável pelo ato. Ele e mais 21 pessoas foram presas em operação da POlícia Civil e, de acordo com a investigação, ele costumava dizer no trabalho que era "irmão de criação" do jogador do Flamengo. Ainda segundo as investigações, o miliciano presenteado ficou apenas três semanas com o carro para não chamar a atenção dos policiais. Com informações do site Globoesporte.
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