O ex-ministro José Dirceu foi condenado nesta quarta-feira (18) a 23 anos de prisão por corrupção passiva, recebimento de vantagem indevida e lavagem de dinheiro no esquema descoberto pela Operação Lava Jato pelo esquema de fraudes na Petrobras.
Ainda cabe recurso. Dirceu foi preso em agosto de 2015 na 17ª etapa da operação, batizada de Pixuleco. A Justiça Federal aceitou denúncia do Ministério Público Federal (MPF) em setembro do ano passado por fraudes na diretoria de Serviços da estatal. O valor desviado está estimado em R$ 60 milhões, e cerca de R$ 65 milhões foram lavados, de acordo com o MPF. A investigação reúne 129 atos de corrupção ativa e 31 atos de corrupção passiva, entre 2004 e 2011. "O mais perturbador, porém, em relação a José Dirceu de Oliveira e Silva consiste no fato de que recebeu propina inclusive enquanto estava sendo julgada pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal a Ação Penal 470, havendo registro de recebimentos pelo menos até 13/11/2013", afirmou o juiz Sérgio Moro na sentença.Veja também:
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Redação iBahia
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