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Justiça nega pedido de liberdade de executivo da Match

Acusado de chefiar a máfia de ingressos da Copa, Raymond Whelan está preso em Bangu, no Rio

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18/07/2014 às 23:00 • Atualizada em 01/09/2022 às 15:48 - há XX semanas
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O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Felix Fischer, rejeitou neta sexta-feira (18) o pedido de liberdade do diretor da empresa Match, Raymond Whelan, preso no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, no Rio de Janeiro. Ele é acusado de integrar esquema de venda ilegal de ingressos para a Copa do Mundo.
Fischer entendeu que o STJ não pode analisar o caso antes da decisão definitiva do Tribunal de Justiça do Rio, que negou outro pedido de habeas corpus.
A defesa do executivo britânico recorreu ao tribunal para que ele responda ao processo em liberdade e garantiram que ele não vai fugir do país. A defesa propôs, inclusive, a entrega do passaporte de Whelan.
Além do executivo, no dia 10 deste mês, a Justiça do Rio determinou a prisão de dez acusados de fazer parte do esquema. Segundo o Ministério Público, autor da denúncia, os acusados vão responder pelos crimes de organização criminosa, cambismo, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal.
A Match tinha autorização da Federação Internacional de Futebol (Fifa) para comercializar bilhetes do Mundial.

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