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Justiça pede a prisão de Edinho, filho de Pelé

Ex-goleiro do Santos teve a pena reduzida para 12 anos e dez meses

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Redação iBahia

24/02/2017 às 12:17 • Atualizada em 31/08/2022 às 22:01 - há XX semanas
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O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) manteve a condenação e pediu a prisão do ex-goleiro Edison Cholbi do Nascimento, o Edinho, por lavagem de dinheiro e associação ao tráfico de drogas. Na decisão desta quinta-feira, o tribunal também reduziu a pena do ex-jogador do Santos Futebol Clube, que é filho de Pelé, de 33 anos para 12 anos e dez meses.

Edinho esperava pelo julgamento da apelação em liberdade, por força de uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF).

O advogado de Edinho, Eugênio Malavasi, porém, negou ao GLOBO que o cliente responda por associação com o tráfico de drogas. Ele disse que aguarda apenas a expedição do pedido de prisão por lavagem de dinheiro. A publicação cabe à 1ª Vara Criminal da Praia Grande, na qual tramitou a ação penal. Edinho deve ser preso quando o mandado por publicado. O advogado, no entanto, vai recorrer da decisão.

“Devo entrar com o pedido de habeas corpus daqui a meia hora. Com base no precedente do Supremo, aquele que for condenado em 2ª instância deve ser preso. Mas o Supremo Tribunal de Justiça vem sustentando que, enquanto não estiverem exauridos os recursos, não tem que pedir prisão. Tenho conseguido várias liminares nesse sentido”, argumentou Malavasi.

Edinho foi preso pela primeira vez, com outras 17 pessoas, na Operação Indra, em junho de 2005, por envolvimento com uma organização de tráfico de drogas comandada por Naldinho, na Baixada Santista. Ele chegou a cumprir seis meses de prisão provisória, mas foi solto por decisão do STF. Na ocasião, o filho de Pelé estava detido na cadeia anexa do 5º DP de Santos e chegou a ser transferido para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Vicente.

A ação que condenou Edinho também aplicou pena a Maurício Louzada Ghelardi, mais conhecido como Soldado, e a Nicolau Aun Júnio, o Véio, por lavagem de dinheiro. Além dos três, Clóvis Ribeiro, o Nai, e Ronaldo Duarte Barsotti, o Naldinho, também foram condenados. O primeiro teve a sua prisão preventiva decretada no decorrer do processo e o segundo está foragido, sem paradeiro conhecido há mais de cinco anos.

Todos tiveram as penas reduzidas: Nai, para 15 anos de reclusão; Soldado e Nick, para 11 anos e quatro meses.

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