Uma decisão inédita do Ministério Público Federal concedeu o direito de resposta coletivo de entidades afro-brasileiras contra uma reportagem veiculada pela TV Record. O Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT), o Instituto Nacional da Tradição e Cultura Afro-Brasileira (INTECAB) e o Ministério Público Federal ajuízaram uma ação contra a emissora por considerar que o material exibido possuía um enfoque negativo e discriminatório das religiões de matriz africana. O programa, produzido pela TV PUC, foi gravado e tornou-se público no final de 2011. A TV Record deveria exibir o conteúdo de cerca de 60 minutos durante a grade, mas recorreu da decisão e conseguiu impedimento temporário. O direito de resposta, chamado de Diálogo das Religiões, conta com a participação de diversos representantes de entidades religiosas afro-brasileiras, católicas, budistas e muçulmanas, além de profissionais de comunicação e artistas. No começo do vídeo, o narrador afirma que o vídeo é uma defesa da democracia e da liberdade no Brasil. Ao longo da produção, babalorixás, ialorixás, rabinos, e outros líderes falam sobre a tolerância e a necessidade de respeito entre as diversas religiões existentes no país. A Record ainda não se pronunciou sobre o assunto. Em dezembro do ano passado, a emissora também foi alvo de polêmica nas redes sociais. As críticas ao catolicismo realizadas por Edir Macedo,líder da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), provocou a ira dos católicos. Um dos movimentos que surgiram foi o Brasil Sem TV Record e convocaram os internautas via redes sociais a boicotarem a rede. [youtube mT5eLOzbCqI]
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