Mãe e filha foram agredidas na noite do último domingo (28) em um bar, no Rio de Janeiro (RJ). O grupo em que estavam os agressores chegou por volta de 20h ao local. Eram dois homens e três mulheres. O grupo chegou por volta das 20h ao local. A discussão teve início após a designer Pâmela Espinosa, a mãe, 39 anos, repreender um dos homens que estava enforcando um cachorro. O bate-boca acabou em agressão, com joelhadas, chutes e até mesmo mordidas. O caso foi registrado na 16ª Delegacia de Polícia (Barra).
— Tirei forças não sei de onde. Estavam em cima da minha filha, a mulher dando joelhadas. Foi horrível, ainda estamos abaladas. Os garçons foram anjos na nossa vida. Se não fosse a gerente, a mulher ia me matar — desabafa Pâmela.
De acordo com o relato da designer, ela reclamou da atitude do homem, ainda não identificado, com o cão. A indagação não foi bem aceita e desencadeou uma discussão.
— Várias pessoas reclamaram. Pedi para não continuar com aquilo. Só que ele respondeu dizendo que fazia o que quisesse já que o cão era dele — relata Pâmela.
Parte da agressão foi filmada por uma pessoa que estava na mesa ao lado. Uma mulher loira se aproxima de Pâmela e a puxa pelo cabelo. Confira as imagens:
O puxão de cabelo foi tão forte que arrancou uma grande quantidade de fios da cabeça da designer. Imagens da câmera de segurança do bar ainda serão analisadas pela polícia.
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— Quando eu pedi para ele não gritar comigo, e, sim, com a mulher dele, ela levantou batendo no peito até chegar perto de mim e me dar um tapa na cara — afirma a mãe.
A noite reservada para momentos de alegria após um dia de praia acabou de forma ainda pior depois que Sofia tentou intervir. A filha se aproximou da agressora e, segundo Pâmela, tomou uma rasteira do acompanhante da agressora, visto de camisa azul no vídeo do início da briga. Ele teria dado chutes e joelhadas na menina que chegou a desmaiar. A gerente do bar, de camisa branca, tenta intervir.
Enfurecido, o homem morde o braço de Sofia. Mãe e filha foram à delegacia registrar queixa e, depois, ao Instituto Médico-Legal para fazer o exame de corpo de delito. O grupo pagou a conta em dinheiro e fugiu para outro bar, no fim da rua. Depois, segundo testemunhas, o agressor retornou ao local e fez ameaças.
"Ele disse que, se as imagens vazassem, seria pior", comenta uma testemunha.
Vídeo:
O caso foi registrado na 16ª DP como lesão corporal. De acordo com a Polícia Civil, agentes vão apurar um tumulto ocorrido, neste último domingo (29/07), em um bar localizado na Rua Olegário Maciel, Barra da Tijuca. Testemunhas serão ouvidas na unidade.
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Redação iBahia
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