A mãe de Verônica Bolina negou a versão da polícia de que a travesti ficou com o rosto desfigurado depois de ser agredida por presos revoltados - segundo essa versão, ela estava se masturbando dentro da cela da delegacia, em São Paulo, e isso indignou os outros presos. A funcionária pública Marli Ferreira, no entanto, diz que foram os policiais que bateram na filha. Verônica está presa há uma semana por suspeita de tentar matar uma idosa. Ela também arrancou parte da orelha de um carcereiro durante uma confusão. O caso se tornou público depois que fotos do agente ferido e da travesti seminua na carceragem foram divulgadas nas redes sociais.
Nesta sexta, Verônica foi ouvida pela Defensoria Pública e por promotores do Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial, do Ministério Público. A Corregedoria da Polícia Civil também apura o caso e vai verificar se houve erro na conduta dos policiais que prenderam VErônica. Os policiais do 2ª DP negaram terem agredido a travesti e afirmaram que ela foi atacada por presos enquanto se masturbava na cela. Um carcereiro que foi intervir acabou sendo mordido pela travesti, na versão da polícia. “Não teve aquela história de preso bater (em Verônica) e se masturbou na cadeia. Não teve essa história”, disse Marli, 48 anos, nesta sexta-feira (17). “Estão colocando palavras na boca (de Verônica". Não houve isso”, afirmou ao G1. Ela contou que conversou com a filha na carceragem do 2º DP e que ela disse que foi agredida por policiais militares e civis. Não teve preso que bateu nela. Não teve nada disso. Pensa bem: ela está com a cabeça do jeito que ela está. Você acha que ela ia se masturbar na prisão?", questiona a mãe da travesti.
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