Laudos apresentados pelo Instituto de Criminalística à polícia apontam que Marcelo Pesseghini, de 13 anos, esperou no banheiro da casa pela chegada da mãe, a cabo da PM Andréia Pesseghini, depois de ter executado o próprio pai, o sargento da Rota Luís Marcelo Pesseghini, no crime ocorrido no começo de agosto na Vila Brasilândia, zona norte de São Paulo.
A investigação indica que Andréia estaria de joelhos sobre o corpo do marido, quando o garoto realizou o disparo. A cena do crime foi descrita pela perícia técnica que examinou os assassinatos e realizou nove laudos e 35 exames sobre o caso. O adolescente também é suspeito de matar a avó, a tia-avó e depois se suicidar. Parentes do menino estiveram nesta quinta-feira (5), no DHPP para saber sobre os laudos.
Na saída do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), em São Paulo, o empresário Sebastião de Oliveira Costa, tio-avô do garoto, afirmou que a família já admite a possibilidade dos relatórios concluírem que o menino foi o responsável pelo crime.
"Se ficar comprovado pela polícia e perícia que foi Marcelinho, a gente vai ter que ficar quieto e aceitar", disse, em entrevista ao G1. No entanto, a família ainda aguarda a conclusão do inquérito: "Os policiais nos falaram para aguardar os laudos e a conclusão da polícia. Até lá, a família continua com a mesma tese: acredita que não foi Marcelo. Não têm relatórios ainda provando. A família continua dizendo que não acredita nessa fatalidade”.
A polícia segue acreditando na hipótese que Marcelo teria matado os quatro integrantes da sua família que moravam com ele, e depois foi dirigindo um carro até sua escola, assistiu as aulas e voltou de carona para sua casa, onde cometeu suicídio.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que seis membros da família tiveram acesso a nove laudos que integram o Inquérito Policial da investigação sobre as mortes.
O próprio tio-avó do menino suspeito do caso foi quem leu os laudos periciais e todos os esclarecimentos teriam sido prestados aos familiares. Também segundo a SSP-SP, após três horas e 45 minutos, às 13h45, os parentes deixaram a sede da DHPP, depois de afirmarem à polícia que não tinham mais dúvidas sobre os laudos. Com informações do Estadão. *Matéria original: Correio24h Marcelo Pesseghini ficou de tocaia à espera da mãe, aponta laudo
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