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Médica cubana do Mais Médicos pede asilo político ao Brasil

Romana, que é clínica geral, chegou ao país em outubro e atuava em Pacajá, no interior do Pará

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05/02/2014 às 16:43 • Atualizada em 28/08/2022 às 9:19 - há XX semanas
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A médica cubana Ramona Matos Rodriguez está desde terça-feira (4) abrigada no gabinete da liderança do DEM na Câmara dos Deputados, depois que decidiu abandonar o Programa Mais Médicos e anunciar que vai pedir asilo político ao Brasil. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo disse nesta quarta-feira (5) que a médica não será considerada uma estrangeira irregular no Brasil enquanto não for desligada do Programa Mais Médicos pelo Ministério da Saúde. Romana, que é clínica geral, chegou ao país em outubro e atuava em Pacajá, no interior do Pará. A médica disse que deixou a cidade no sábado (1) e seguiu para Brasília após descobrir que o valor de R$ 10 mil pago pelo governo brasileiro a outros médicos estrangeiros era muito superior ao que ela recebia pelos serviços prestados. Ramona explicou que decidiu pedir ajuda ao deputado Ronaldo Caiado (GO) depois que obteve a informação de que a Polícia Federal esteve à procura dela. Explicou que se sentiu enganada ao tomar conhecimento de que o contrato assinado em Cuba com uma sociedade anônima de nome Comercializadora de Serviços Médicos Cubanos não correspondia às condições anunciadas pelo governo brasileiro. Após encontro com deputado do DEM, Cardozo negou que a médica tenha sido investigada por agentes da Polícia Federal, e informou que, até o momento, ela está inscrita no programa do governo federal. "Não há nenhuma medida em curso sobre ela. A Polícia Federal não fez interceptação legal de telefone. Se algum policial fez isso, o fez na total ilegalidade”, disse Cardozo. “Não há nenhuma razão objetiva para que essa pessoa tenha que se refugiar em qualquer lugar. Ela pode circular livremente, porque está como uma estrangeira regular no Brasil. A partir da situação em que Ministério da Saúde vier a desenvolver um procedimento interno de afastamento do programa aí ela terá seu visto de permanência cassado”, acrescentou o ministro. Neste momento, explicou, ela poderá ingressar com pedido de refúgio e permanecer no Brasil até o julgamento do pedido. *Com informações da Agência Brasil

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