O medo do desemprego, medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), atingiu o menor nível desde o início do levantamento, em maio de 1996. Segundo o índice divulgado hoje (3) pela entidade, o indicador fechou setembro em 78,7 pontos. Tendo como base o referencial de 100 pontos, o índice é mais alto quanto maior o receio do trabalhador de perder o emprego. O indicador recuou 3,9% na comparação com a pesquisa anterior, em julho, e 2,9% em relação a setembro de 2010. De acordo com a CNI, as baixas taxas de desemprego divulgadas recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – que apontou desocupação de 6% em agosto – melhoraram a percepção sobre o mercado de trabalho. Outro fator apontado pela entidade foi a proximidade do fim do ano, época marcada por contratações temporárias. No mês passado, 57% dos brasileiros declararam não ter medo algum do desemprego, o maior percentual detectado até agora. Em julho, a parcela da população que disse não ter qualquer medo do desemprego era 53,6%. A proporção de pessoas que informaram ter muito medo de serem demitidas atingiu 12,8%, o menor percentual da série. A parcela da população com pouco medo de perder o posto de trabalho caiu de 31% em julho para 30,2% em setembro. Elaborado pela CNI com base em pesquisa de opinião pública realizada pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), o levantamento ouviu 2.002 pessoas em todo o país. A pesquisa foi realizada entre 16 e 20 de setembro.
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