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Mega da Virada: apostadores não recebem prêmio e acusam organizador de calote

Homem fez duas apostas, apenas um bolão foi premiado e apenas 9 pessoas foram premiadas; outros 35 denunciam o organizador por omitir informação de apostas separadas

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Redação iBahia

10/01/2023 às 20:37 • Atualizada em 10/01/2023 às 21:58 - há XX semanas
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					Mega da Virada: apostadores não recebem prêmio e acusam organizador de calote
Foto: Agência Brasil

Apostadores vencedores da Mega da Virada, registraram um boletim de ocorrência São José da Bela Vista, em São Paulo, contra o organizador do bolão que faturou R$ 108,3 milhões na Mega da Virada, em dezembro de 2022.

De acordo com o g1, o grupo explicou que o homem reuniu o dinheiro de 44 apostadores, e usou a quantia para fazer duas apostas, sendo uma delas, com 9 participantes, a premiada.

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A defesa do apostador, no entanto, nega que ele tenha agido de má-fé e que os membros do bolão precisaram sair da cidade após sofrerem ameaças.

Ainda segundo o g1, na sexta-feira (6), a Caixa informou que todas as nove cotas do bolão de São José da Bela Vista - R$ 12 milhões cada – tinham sido sacadas.

Bolões separados

Um morador, que não preferiu não se identificar, procurou a Polícia Civil dois dias após o sorteio e registrou um boletim de ocorrência por orientação do advogado.

Isso porque, segundo o homem, no dia 20 de dezembro ele foi procurado no WhatsApp pelo organizador do bolão vencedor e pagou R$30 pelo jogo da Mega da Virada, assim como os outros envolvidos. Ainda de acordo com o morador, o homem que organizou o jogo em nenhum momento explicou que seriam feitos dois bolões.

Após o sorteio em 31 de dezembro, ao entrar em contato com o organizador, o morador foi informado da aposta de dois bolões diferentes e que somente o do grupo de nove apostadores havia ganhado.

O homem também afirma que todos os 35 participantes não premiados têm áudios e comprovantes dos pagamentos e estão se sentindo lesados pelo organizador.

“Ele fala vamos participar do bolão com a gente, você faz o pagamento de um valor e vai estar automaticamente participando. Dessa forma, individualmente, ele fazia a conexão com essas pessoas e ia arrecadando os valores para fazer o bolão.”

O advogado do apostador está reunindo cópias das onversas e dos comprovantes do envio do dinheiro via Pix para entrar com uma ação judicial.

Ao g1, o advogado Tiago Granzote, que defende o organizador, disse que o grupo do bolão existe desde 2015. Ainda segundo o defensor isso é de conhecimento dos moradores da cidade, já que, apostas são feitas mensalmente.

“Ao final de 2022 não foi diferente. Reunidos, fizeram as apostas e cada qual ficou com a sua cota, sendo que tal fato não demonstra qualquer má-fé, muito pelo contrário”, falou em nota ao g1.

Ele ainda disse que os membros do bolão se ausentaram do município por segurança, porque já sofreram ameaças.

“Assim, esclarece-se que não houve qualquer intenção em esconder qualquer aposta e disso obter vantagem, além de não haver intenção em se evadir por parte de qualquer pessoa membro do bolão em questão”, finaliza.

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