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Menino teria ameaçado parentes antes de chacina, segundo polícia

Marcelo Pesseghini tinha 13 anos e é suspeito de matar os pais, a avó, a tia-avó e depois se suicidar

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17/08/2013 às 18:29 • Atualizada em 29/08/2022 às 9:18 - há XX semanas
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Depoimentos ouvidos no inquérito dão conta de que o estudante Marcelo Pesseghini, de 13 anos, suspeito de matar os pais, a avó, a tia-avó e depois se suicidar, teria mudado de comportamento antes dos crimes.
Duas semanas antes das mortes na casa da família, na Brasilândia, zona norte de São Paulo, o jovem teria começado a apontar a arma do pai para parentes e tentou à escola vestido com uma touca. Marcelo teria acesso à arma do pai, Luís Marcelo Pesseghini, de 40 anos, que era sargento das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota). Ele era casado a cabo Andréia Regina Pesseghini, de 36 anos.
De acordo com pessoas que acompanharam as investigações, cinco crianças que estudavam com Marcelo no Colégio Stella Rodrigues já foram à polícia. Elas disseram que ele havia avisado da intenção de matar os pais. Logo nos primeiros discursos, o garoto foi apontado como um filho exemplar e bom aluno, mas segundo policiais, os professores e pais de alunos não sabiam dos comentários que ele fazia no colégio. Os próprios pais de Marcelo poderiam não ter preestado atenção à mudança de comportamento do filho, ainda de acordo com a investigação. Leia Mais Investigação aponta que pai foi morto 10h antes da família em chacina em São Paulo Garoto suspeito de matar família aprendeu a atirar com o pai, diz delegado Caso de menino de 13 anos suspeito de matar os pais ganha repercussão internacional Filho de PMs disse a amigo que planejava matar os pais e sonhava em ser matador de aluguel Menino foi à escola após matar a família de PMs, diz polícia Filho de PMs mortos usava imagem de personagem assassino em rede social
A casa onde Marcelo e a família morreram foi chegou a ser alvo de ataque de vândalos ao longo da semana, com tentativas de arrombamento. Mas segundo a Secretaria de Segurança Pública não houve nenhum registro de ocorrência por parte dos responsáveis pelo imóvel. Uma das pichações, inclusive, saia em defesa do jovem: "Marcelinho inocente!" estava escrito.
A polícia pretende ouvir, na próxima terça-feira (20), a médica que acompahava o tratamento de Marcelo para fibrose cística, doença degenerativa que o garoto havia conseguido controlar. Ela teria dado assistência ao garoto desde quando ele tinha um ano.

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