icone de busca
iBahia Portal de notícias
BRASIL

Morre aos 41 anos César Mata Pires Filho, herdeiro da OAS

Cesar Mata Pires Filho, de 40 anos de idade, morreu nesta quarta-feira (25), pouco mais de duas semanas após ter sofrido um infarto durante uma audiência da Lava Jato

foto autor

Redação iBahia

25/07/2019 às 16:35 • Atualizada em 31/08/2022 às 9:37 - há XX semanas
Google News iBahia no Google News

Herdeiro da empreiteira OAS, Cesar Mata Pires Filho, de 40 anos de idade, morreu nesta quarta-feira (25), pouco mais de duas semanas após ter sofrido um infarto enquanto prestava depoimento em uma audiência no âmbito da Operação Lava-Jato, em Curitiba. O pai dele, Cesar Mata Pires, um dos fundadores da empresa, também morreu após sofrer um infarto, em agosto de 2017.

Foto: Reprodução

A causa oficial da morte de Cesar Mata Pires Filho ainda não foi informada pelo hospital. Ele completaria 41 anos em setembro e estava internado desde o dia 8 de julho. No dia seguinte à chegada ao Hospital Santa Cruz, em Curitiba, Cesar foi submetido a uma cirurgia para implantação de dois stents (uma espécie de endoprótese usada para desobstruir artérias). A operação foi bem-sucedida e o quadro do empresário foi considerado estável após o procedimento. A situação dele piorou nos últimos dias.

Cesar era acusado de corrupção na construção de um prédio da Petrobras em Salvador. A defesa dele alegava não existem provas de que tivesse cometido crimes no caso. A Lava-Jato chegou a apreender diversos bens de luxo do empresário, como cinco relógios Rolex e dois veículos Porsche Cayenne. Quando ele foi preso pela operação, a fiança custou R$ 29 milhões.

Atualmente em recuperação judicial, a OAS tem acumulado sucessivas dívidas e corre risco real de falir. Fontes da empresa afirmam que o avanço das investigações, aliadas à crise na situação financeira da empresa, abalaram fortemente a César Filho nos últimos meses e eram fatores que teriam contribuído para seu infarto.

— Para um jovem de 40 anos, ter perdido o pai no meio de uma tempestade, ser processado pela Lava-Jato, com uma falência às portas e pressões de todos os lados, era uma situação desesperadora — afirmou a fonte.

Outros sócios e ex-diretores da OAS também tem enfrentado dificuldades. A começar pelo ex-presidente da empresa Léo Pinheiro, que está preso desde setembro de 2016 na carceragem da PF em Curitiba e, após longas negociações, conseguiu assinar um acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República, mas que até hoje está travado.


Leia também:

Foto do autor
AUTOR

Redação iBahia

AUTOR

Redação iBahia

Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!

Acesse a comunidade
Acesse nossa comunidade do whatsapp, clique abaixo!

Tags:

Mais em Brasil