O presidente em exercício Hamilton Mourão afirmou nesta segunda-feira (21) que o Exército passará a reforçar as operações contra o derramamento de óleo no Nordeste. De acordo com Mourão, serão enviados homens da 10ª Brigada de Infantaria Motorizada, sediada em Recife.
"O Exército está colocando a 10ª Brigada, que é a brigada sediada em Recife, que tem mais ou menos em torno de quatro mil, cinco mil homens. Está sendo colocada em reforço. Fora equipamentos que estão sendo distribuídos às Defesas Civis dos estados e municípios", disse, após sair de uma reunião no Ministério da Defesa para discutir o tema.
De acordo com o Ministério da Defesa, já foram utilizados até agora 1.583 militares, quinze navios e uma aeronave da Marinha.
Mourão ressaltou a decisão da Justiça Federal de Sergipe que reconheceu que a União acionou o plano para conter o derramamento, mas reconheceu que houve uma falha do governo em divulgar as ações que vem tomando.
"A juíza já analisou, já mostrou que o governo desde o dia 2 de setembro acionou os protocolos correspondentes. Apenas, mais um vez, nos faltou comunicar mais isso daí".
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Secretários municipais e diretores de agências ambientais estaduais têm reclamado da atuação do governo federal contra o derramamento. As principais queixas envolvem problemas de comunicação entre os estados e a União, além da contribuição de órgãos federais no dia a dia das operações.
De acordo com Mourão, trata-se de um acidente "inédito" em todo o mundo:
"Não temos. Está diminuindo. Esse óleo que chegou agora em Pernambuco, vamos dizer, é uma segunda vaga de assalto. Já houve a primeira vaga de assalto, agora chegou a segunda. Pode ter ficado para trás na hora que foi lançado no mar. Esse acidente é inédito no mundo, esse tipo de acidente".
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Redação iBahia
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