A administradora Juliana Cristina da Silva, 28, que atropelou e matou dois trabalhadores da CET na madrugada de domingo, teve a prisão preventiva revogada e responderá o processo em liberdade após pagar fiança no valor de 20 salários mínimos. A decisão foi tomada pelo juiz Paulo de Abreu Lorenzino, do Departamento de Inquéritos Policiais, ontem, durante audiência de custódia, no Fórum Barra Funda, em São Paulo. Segundo informou a assessoria do Tribunal de Justiça de São Paulo, a carteira de motorista dela está apreendida e ela segue proibida de dirigir qualquer veículo enquanto durar o processo. Além disso, Juliana deve permanecer em sua residência, não podendo sair entre 22h e 6h. De acordo com o boletim de ocorrência, ela estava alcoolizada no momento em que invadiu, com um Vectra, uma área em que trabalhadores pintavam a sinalização da Avenida Luiz Dumont Villares. Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), a motorista fugiu do local do acidente sem prestar socorro a duas vítimas que foram atropeladas. José Hailton de Andrade, 53, não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Raimundo Barbosa dos Santos, 38, foi levado para a Santa Casa, onde morreu por volta das 4h. Ambos eram do Piauí. Andrade deixa mulher, seis filhos e cinco netos. Barbosa dos Santos deixa mulher e quatro filhos. Seus corpos serão levados ao Piauí, onde vive parte da família de ambos. Após o atropelamento, a motorista foi seguida por testemunhas e presa pela PM a três quilômetros do local. Ela foi submetida ao teste do bafômetro, e os policiais constataram que apresentava 0,85 mm de álcool por litro de ar expirado. A Lei Seca considera crime quantidade superior a 0,34 mm/l. A motorista foi autuada em flagrante por dirigir alcoolizada e foi detida no 89º DP, que fica localizado no bairro do Morumbi.
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