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Na prisão, João de Deus 'não apresentou queixa' sobre saúde

Em ofício encaminhado ao STF, magistrada de Abadiânia afirmou que atendimento ao médium ocorreu 'de forma célere e adequada'

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Redação iBahia

04/01/2019 às 14:47 • Atualizada em 31/08/2022 às 20:16 - há XX semanas
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Em ofício encaminhado ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF),ministro Dias Tofolli, a juíza Marli de Fátima Naves, da vara de Abadiânia (GO), informou que o médium João Teixeira de Faria, conhecido como João de Deus, “não apresentou nenhuma queixa acerca de seu estado de saúde”, após voltar ao presídio, depois de ter sido internado.

Para obter essas informações, Marli de Fátima diz ter consultado a Diretoria do Núcleo de Custódia de Goiás, que informou que João de Deus recebeu a visita de quadro advogados na quinta-feira (3).

Toffoli determinou na quinta- que a Justiça de Abadiânia informasse em estado de saúde do médium João e se a prisão em que ele está oferece assistência médica adequada. João de Deus deixou a prisão para internado na quarta-feira, após uma equipe médica detectar um sangramento em sua urina durante uma visita de rotina. Na manhã de quinta ele voltou ao Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.

De acordo com a juíza, João de Deus foi diagnosticado com um quadro de infecção urinária chamado “hematúria discreta sem infecção”. A magistrada ressaltou que o atendimento médico de João de Deus na quarta-feira ocorreu “de forma célere e adequada às condições de saúde e idade do paciente".

A defesa do médium pediu para ele ser transferido para um hospital de Goiânia, para ser acompanhado por um cardiologista. Marli de Fátima Naves ressaltou, no entanto, que "não há até presenta data qualquer notícia de intercorrência apta a exigir atuação de médico especialista em cardiologia".

No Hospital de Urgência de Goiânia, João de Deus passou por pelo menos cinco exames de urina de por uma tomografia no abdômen. Este último exame não constatou nenhuma “alteração de urgência ou emergência”.

Denunciado e preso por crimes sexuais durante tratamentos espirituais, o médium João de Deus foi colocado sozinho em uma cela, no mesmo pavilhão em que se encontrava em Aparecida de Goiânia, após ter passado mal e ter sido levado ao hospital na noite de quarta-feira.

Com base nas informações encaminhadas pela juíza de Abadiânia, Toffoli decidirá sobre um pedido de liberdade feito pela defesa do médium ao STF.

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