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Nadadores americanos são vaiados ao deixar delegacia no Rio

Um deles assumiu em depoimento que não houve assalto, segundo polícia

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Redação iBahia

18/08/2016 às 19:33 • Atualizada em 29/08/2022 às 6:10 - há XX semanas
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Os nadadores americanos Gunnar Bentz e Jack Conger foram vaiados quando saíam da Delegacia Especial de Atendimento ao Turista (Deat), no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (18). Eles foram até o local prestar depoimento para esclarecer o suposto assalto de que teriam sido vítimas na madrugada de domingo, com os também nadadores Ryan Lochte e James Feigen - na verdade, segundo a polícia, eles se envolveram em uma confusão em um posto de gasolina. Muitos curiosos se aglomeraram do lado de fora da delegacia, além da imprensa, gerando uma confusão quando os atletas saíram. Gritos como "mentirosos", "pede desculpa pro Brasil", "you're a liar" ("vocês são mentirosos") e vaias foram ouvidos.

				
					Nadadores americanos são vaiados ao deixar delegacia no Rio
Nadadores deixam delegacia (Foto:Reprodução)
Em coletiva hoje, o chefe da Polícia Civil do Rio, Fernando Veloso, disse que um dos nadadores confirmou em depoimento que não houve realmente assalto. Segundo a Globo News, os dois nadadores foram indiciados por falsa comunicação de crime, conforme previsto no artigo 340 do Código Penal. A falsa comunicação implica em "provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado". A pena é de detenção, de um a seis meses, ou multa. Conger e Bentz foram retirados do avião quando se preparavam para voltar aos EUA. Lochte voltou ao país no início da semana. O paradeiro do quarto nadador é desconhecido, mas ele ainda está no Brasil. No depoimento, um dos nadadores afirmou que Ryan Lochte, doze vezes medalhista em Olimpíadas, seria o que estava mais exaltado durante a confusão. Mas o chefe da polícia disse que é "prematuro" dizer que ele foi quem inventou a história do assalto - a notícia veio à tona após entrevista da mãe de Lochte à mídia americana. Uma das linhas da investigação é de que os nadadores inventaram a história para enganar a namorada de um deles, pois estavam antes em uma festa com mulheres, segundo testemunhas. No posto de gasolina, houve confusão e funcionários foram tentar controlar a situação. Seguranças do local de fato sacaram armas, legalizadas. "Se houve arma apontada para eles? Sim. Arma foi empregada para contê-los", diz chefe da polícia. "Nada indica que houve excesso do segurança ao usar força", destaca.

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