A bolsa estourou bem no começo da madrugada, à 1h40, mas Gildasia, de 26 anos, deixou para ir ao postinho quando o dia clareou. Às 6h30, ela deixou o marido cuidando das filhas Yasmin, de 9 anos, Brenda, de 7, e Júlia Lorena, de 4, e foi ver o médico.
Pouco depois a gestante partiria, sem acompanhante, na ambulância do serviço de saúde de Cosmorama rumo à cidade de Votuporanga, em São Paulo. "Deixei meu marido Altair cuidando das garotas e decidi vir sozinha”, disse.
Nas redes sociais, o raro parto normal de trigêmeos e a tranquilidade da mãe vêm chamando a atenção. Dez minutos depois de chegar à área de ginecologia do hospital, ouviu-se o primeiro choro. Era Valentina. Antonela e Ana Lívia vieram em seguida: ao todo, foram 11 minutos. “Não senti dor, foi tudo muito rápido. Me senti muito segura e confiante porque sou acompanhada pelo Dr. Julio e conheço seu trabalho”, contou.
As seis filhas de Gildasia nasceram de parto normal, até porque a mãe tem medo da cirurgia. “Sempre desejei o procedimento pela recuperação ser mais rápida. Além disso, tenho medo de cesariana”, afirmou.
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O ginecologista e obstetra Júlio Garcia contou que o plano era fazer uma cesariana. “Duas bebês estavam sentadas. O parto normal nos surpreendeu, pois já estavam na posição normal”, contou o médico. As pequenas nasceram de 34 semanas e três dias e, por isso, estão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal. O estado de saúde é considerado estável.
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Redação iBahia
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